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quinta-feira, maio 8

SOMANDO FORÇAS PARA MELHORAR DOIS IRMÃOS

Em atividade realizada no Restaurante Rock's Bar, no dia de hoje (08/05), os partidos PT, PDT, PCdoB e PSB formalizaram um bloco que estará junto nas eleições do próximo período.
Na oportunidade, foi deixado claro que a aliança não está fechada e a coligação está aberta a novos partidos, entre eles, o PSDB e PTB. "O encontro de hoje é para oficializar o início da coligação. Estamos abertos para quem é da oposição", observou Jair Quilin.

Joracir Filipin, que preside o PT, disse que a união das forças da esquerda é fundamental para um resultado positivo. "Temos uma aliança com sucesso para vencer as eleições".

Professor Miguel comentou que fechou-se um ciclo e que outro ciclo deve começar em Dois Irmãos. "Nossa meta é dar a vez para vários segmentos que não tiveram sua oportunidade em 20 anos, estamos com uma nova safra de lideranças. Devemos ter claro que a comunidade não aposta em algo sem ser concretizado. Ninguém atravessa um rio sem ver a outra margem", destacou Miguel.

Da mesma forma, Jair Quilin disse que a oposição criou uma afinidade muito útil para a campanha. "Dois Irmãos sempre era um paraíso, hoje só tem reclamações. Eles (situação) deixaram Dois Irmãos encolher. Temos que dar um choque e fazer esta mudança", disse Jair.

Valdecir Alves, do PC do B, disse. "Gostaria que Dois Irmãos fosse a terra do ‘latão’ e não da ‘latinha’, lá tinha fábrica, lá tinha emprego. A solução tá começando a surgir, este é o ano da virada", complementou.

Os partidos produziram uma carta onde reafirmam o compromisso de estarem coesos nas próximas eleições.

"Nossos partidos acreditam na força do povo dessa cidade e possuem projetos para melhorar a vida em Dois Irmãos. Por isso, estaremos juntos somando forças nas eleições municipais de 2008. Com PT e PDT na chapa majoritária e PCdoB e PSB apoiando, queremos dar impulso a um novo projeto de desenvolvimento econômico sustentável com geração de trabalho e renda. Pretendemos qualificar a gestão dos recursos públicos de Dois Irmãos e realizar um governo democrático, participativo, com controle social e valorização do funcionalismo. Nesta perspectiva, PDT, PT, PCdoB e PSB reafirmam o compromisso de estabelecer, em nível local, uma aliança já consolidada e que vem produzindo frutos para o povo brasileiro a nível nacional.
Tudo isto porque o nosso maior compromisso é com a melhoria da vida do povo de Dois Irmãos", dizia parte da carta.

Agora Dois Irmãos conta com dois blocos formados, um que é do PMDB/PP e agora PT/PDT/PCdoB/PSB como o bloco da oposição, resta saber para onde vai os partidos do PSDB e PTB. As eleições deste ano prometem...

NÃO VAMOS DEIXAR YEDA ENTERRAR A CPI DO DETRAN

Eu gostaria de chamar a atenção de vocês para o fato de que, na medida em que a CPI do Detran avança nas investigações, aumenta a chance de desmascarar o governo Yeda Crusius(PSDB). E como resposta a isso, ela mobilizou a sua tropa de choque para "enterrar a CPI".
Esta é uma oportunidade ímpar de esclarecer todos esses episódios nebulosos que envolvem seu governo. E para isso temos que pressionar a base de apoio yedista na comissão a assinar o requerimento para a continuidade das investigações parlamentares.

Com as assinaturas, se as conseguirmos em números suficiente, a gente impede que a CPI seja "enterrada" como a Yeda quer.

Este é o endereço. É só clicar e assinar. O Rio Grande do Sul agradece a sua participação.

quarta-feira, maio 7

YEDA NÃO CONSEGUE EXPLICAR COMPRA DA CASA

O tiro saiu pela culatra. O líder do governo na Assembléia, Márcio Biolchi (PMDB), chegou na sessão desta segunda-feira (5/5) com uma informação que julgava ser um grande trunfo: a Polícia Federal declarou que, nas investigações sobre a fraude do Detran, não há menção sobre um suposto cheque no valor de R$ 400 mil emitido por Lair Ferst e que teria sido usado para comprar a casa que a governadora adquiriu logo após as eleições de 2006. A existência do cheque havia sido mencionada pelo delegado de polícia Luiz Fernando Tubino, quando ele foi ouvido pelos deputados da CPI.
A euforia durou pouco e os deputados que formam a base da governadora no Legislativo terminaram tendo que dar explicações. A Polícia Federal se manifestou única e exclusivamente sobre o cheque. Mas a verdade é que, somando todos os valores dos bens declarados pela governadora, o total é inferior ao pago pela propriedade, que teria custado R$ 750 mil.

Segundo a governadora, para reunir os R$ 750 mil, ela vendeu um apartamento de Capão da Canoa (R$ 140 mil), um apartamento em Brasília (R$ 206, descontado a dívida junto à CEF), um carro (R$ 27 mil) e resgatou aplicações financeiras (R$ 130 mil). Tudo isto junto dá R$ 503 mil. Considerando que ainda há R$ 27 mil que foram pagos de ITBI, faltam R$ 274 mil. Mais um detalhe: o apartamento de Capão não poderia ser vendido por estar indisponível; em nome da construtura e não da família Crusius.

O deputado Elvino Bohn Gass entende que a CPI precisa de explicações completas sobre as fontes do dinheiro usado para a aquisição da residência em Porto Alegre. Para ele, a própria negociação da casa não está bem explicada, já que o vendedor, Eduardo Laranja, responde a 65 processos de execução. A deputada Stela Farias reiterou o pedido de esclarecimentos. “Se juntarmos todo o patrimônio declarado da governadora ainda faltam mais de R$ 250 mil para chegar ao valor da compra, de R$ 750 mil. E nós sabemos que a casa foi avaliada em R$ 900 mil pela prefeitura”, argumentou.

O presidente da CPI, deputado Fabiano Pereira, reforçou a tese de que as explicações necessárias não estão relacionadas à existência ou não de um cheque no inquérito policial, mas a outras dúvidas suscitadas pela análise dos documentos públicos sobre o negócio de compra e venda da atual residência da governadora. Fabiano lembrou que na declaração de bens da candidata Yeda Crusius o apartamento de Capão da Canoa foi arrolado com um valor de R$ 37 mil. “Se considerarmos a valorização, o apartamento deve estar valendo no máximo R$ 140 mil. E mesmo assim encontra-se alienado, não podendo ser vendido. Quero, como deputado, aproveitar a oportunidade e pedir as explicações necessárias”, afirmou Fabiano.