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sexta-feira, maio 25

AUDIÊNCIA PÚBLICA DEBATE REESTRUTURAÇÃO DO BANCO DO BRASIL

Atendendo o requerimento dos deputados Tarcísio Zimmermann e Pepe Vargas (PT/RS), a Comissão do Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara de Deputados realizou audiência pública, na última quarta-feira, para debater os impactos do plano de reestruturação do Banco do Brasil. A preocupação com a piora no atendimento nas agência do BB dominou os debates, uma vez que entre as medidas propostas pelo plano prevêem cortes de custos administrativos, centralização de atividades, redução de 3.900 postos de trabalho, incentivos à demissão voluntária, antecipação de aposentadorias e terceirização de mão-de-obra. Tarcísio Zimmermann criticou a extinção de 4.284 caixas do Banco do Brasil em todo o País. "Hoje já é muito difícil pagar qualquer conta no Banco do Brasil. Como o banco vai cumprir a legislação que limita o prazo de atendimento nas filas com o corte no número de caixas?", indagou. O deputado lembrou que o BB tem sido citado, com outros bancos públicos, como um campeão de filas.
O deputado fez um apelo aos dirigentes do Banco do Brasil para que sejam postergadas as medidas que fecham gerências regionais e caixas executivos e para que não seja ampliada a terceirização de serviços na instituição. Segundo Tarcísio, o Banco do Brasil é um bem público e seu compromisso primeiro deve ser com a qualidade do atendimento e com as políticas de desenvolvimento do País. "Não dá para entender como um Banco com altos lucros como o BB possa alegar que precisa diminuir o já escasso atendimento direito à população para preservar seus lucros. Por isso é necessário que a Direção do Banco do Brasil discuta mais com a comunidade e com os seus trabalhadores as medidas que está implementando", disse ele.
Participaram da audiência o presidente do Banco do Brasil, Antonio Francisco de Lima Neto; o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT (Contraf-CUT), Vagner Freitas de Moraes; o diretor-administrativo da Federação dos Bancários do Rio Grande do Sul, Mauro Rui Tellitu Cardenas; e o representante da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, Marcel Barros.

quarta-feira, maio 23

DESMORALIZAÇÃO P/ COM OS BRIGADIANOS


foto ilustrativa

No blog da rádio Gaúcha, Antônio Carlos Macedo apresenta um retrato breve do quão distantes andam os discursos (e as rezas) dos secretários de Segurança da verdadeira (e dura) realidade dos homens e mulheres responsáveis pela segurança dos gaúchos. Ele escreve:

"Virei uma espécie de muro de lamentações dos soldados da Brigada Militar. A categoria não pára de enviar queixas sobre as dificuldades que enfrenta para trabalhar. A mais recente envolve a falta de coturnos

para reposição dos calçados velhos, desgastados pelo excesso de uso. Outra reclamação é sobre o aperto nas escalas. Tem PM que sai do serviço e seis horas depois está escalado de novo, sem intervalo suficiente para se alimentar e descansar. "Se a reportagem investigar, verá que as escalas são desumanas e encontrará policiais custeando do próprio bolso o material necessário para trabalhar", protesta o pai de um brigadiano em mensagem enviada à coluna. "Muitos estão trabalhando no limite físico e emocional. As últimas explosões de violência, com certeza, têm a ver com isso", completa.

Ainda sobre segurança, o ex-secretário número 1 de Yeda, Ênio Bacci, usou o espaço gratuito do PDT na televisão para, mais uma vez, sugerir que o governo do Estado está mancomunado com a bandidagem. Não é demais lembrar que Bacci já sugeriu que Yeda correu da raia na hora de enfrentar a banda podre. Se bem que o próprio Bacci tinha em seu gabinete um delegado que, pelos antecedentes, não era exatamente um expoente da banda boa da organização. (Maneco)


por Marco Weissheimer

segunda-feira, maio 21

INVESTIGAÇÃO PODE CAUSAR ESTRAGOS NA POLÍTICA

Depoimentos e avaliações mais minuciosas dos documentos em poder da Polícia Federal darão, a partir de hoje, a dimensão do estrago que a Operação Navalha poderá provocar, em particular, no meio político. Os desdobramentos da operação, deflagrada na quinta-feira pela PF, que prendeu suspeitos de fazer parte de um esquema de desvio de recursos de obras públicas, em nove estados e no Distrito Federal, são aguardados hoje com apreensão no Congresso Nacional. Mais uma vez, no epicentro dos escândalos, as emendas parlamentares ao Orçamento Geral da União. Os depoimentos de Zuleido Veras e de sua braço-direito, a diretora comercial da Gautama, Maria de Fátima Palmeira, que podem ser colhidos até o fim da semana, assim como análise de todo o círculo de amizades do empreiteiro, prometem tirar o sono de deputados e senadores. Veras é dono da Construtora Gautama Ltda - o principal elo de um esquema de corrupção envolvendo autoridades federais, governadores, deputados e prefeitos. Ministério da Justiça trabalha com possibilidade de nova rodada de prisões. A expectativa do Ministério da Justiça é de que uma nova rodada de prisões da Operação Navalha aconteça hoje. Novos nomes podem surgir e aumentar ainda a tensão no Congresso com a operação deflagrada pela Polícia Federal (PF) na última quinta, que levou à prisão 46 pessoas, entre parlamentares, prefeitos, ex-governadores e empresários. O ministro Tarso Genro, evitou analisar politicamente a operação, "até mesmo porque ela envolve diversos partidos, PT, PMDB, PSDB e DEM". Segundo ele, estender às legendas a responsabilidade por ações de indivíduos é uma tática "fascista", condenada por ele . "A depuração ética posterior é um debate que cabe aos partidos, não ao ministro da Justiça".disse Tarso. Na avaliação da polícia, os indícios mais fortes encontrados até agora são suficientes para amparar uma denúncia contra o governador do Maranhão, Jackson Lago (PDT), dois funcionários graduados do Ministério das Minas e Energia, o chefe de gabinete e homem de confiança do ministro Silas Roudeau, Ivo Almeida Costa e um dos responsáveis pelo Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso de Energia Elétrica (Luz Para Todos), Sérgio Luis Pompeu Sá. Lagos, segundo as gravações, teria recebido, através de dois sobrinhos, também presos, R$ 240 mil de propina por favorecer a Gautama na concorrência para implantação e pavimentação da BR 402, no Maranhão. Um dos nomes que surgiram no fim de semana foi o do senador Delcídio Amaral (PT-MS), que aparece na lista, ao lado de uma cifra de R$ 24 mil referente ao aluguel de um jatinho. Segundo ele, o dinheiro refere-se a um empréstimo que seria tomado de Zuleido por um amigo em comum, o engenheiro e empresário Luiz Gonzaga Salomão, para alugar o avião bimotor que levaria o senador ao enterro do sogro, em Barretos, em 4 de abril deste ano. Hoje, o senador promete colocar uma pá de cal no assunto em pronunciamento no plenário do Senado. Congresso começa semana avaliando os estragos da Operação Navalha. Ontem, o escândalo ganhou mais peso ao ser divulgada, pela Agência Globo, e o Fántastico da Globo. Informação de que relatório da PF acusa o ministro das Minas e Energia, Silas Rondeau, afilhado político do senador José Sarney (PMDB-MA), de ter se beneficiado do esquema. Teria incorrido em crime de corrupção passiva. Governador de Alagoas Teotônio Vilela (PSDB) é citado em inquérito da Polícia Federal Teotônio Vilela (PSDB) autorizou obra para empresa após encontro com Zuleido. Apuração também aponta para o ex-governador João Alves Filho (DEM-SE); O inquérito criminal da Operação Navalha da Polícia Federal cita o envolvimento do governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho (PSDB), no esquema de fraude a licitações e obras públicas.Também aparece nas investigações o nome do ex-governador de Sergipe João Alves Filho (DEM), cujo filho, João Alves Neto, está preso. O procurador-geral da República, Antonio Fernando diz: "Existem indícios da participação do governador de Sergipe, João Alves Filho, através do filho, João Alves Neto".
Só uma pergunta aos nobres leitores deste blog: Por quê a oposição não pede a CPI da Gautama?
Do Blog Amigos do Presidente

"DRAMA CAMBIAL" É MENOS INTENSO QUANDO SE COMPARA REAL A OUTRA MOEDAS

Câmbio
As razões para o vigor de exportadores, mesmo com a valorização do dólar, são variadas. Mas há um fator que costuma passar despercebido: moedas de grandes parceiros comerciais do Brasil não têm se desvalorizado como o dólar - algumas até ganharam poder de compra em relação ao real, aponta o economista Bráulio Lima Borges. Leia mais no Terra Magazine.