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quinta-feira, outubro 11

DO GRITO À CORRENTE

As correntes que sempre foram marcas de opressão hoje serviram de elos entre professores em busca de melhorias na política educacional no estado do RS. Por volta das 4 horas da manhã centenas de professores chegaram em caravanas e acorrentaram-se em frente ao Palácio Piratini num protesto contra a política educacional adotada pelo Governo Yeda (PSDB) o protesto contou com um forte repudio ao projeto de “enturmação” e também contra ao “Tarifaço” anunciado por Yeda.


Cada vez fico mais convencido que o “cineasta fracassado de filmes pornôs” Arnaldo Jabor estava certo quando escreveu em uma crônica com título “de onde virá o grito?”
Durante a sua crônica o “intelectual da elite” escreve: “Algo me diz que mais uma vez os gaúchos é que levantarão a bandeira. Que buscarão em suas raízes a indignação que não se encontra mais em São Paulo.”.
Claro que Jabor, como bom defensor do neoliberalismo não imaginava que o tal “grito dos gaúchos” viriam a contrapor os seus ideais e seriam contra ao governo neoliberal da Yeda aqui no RS!
A consciência coletiva se deu nesta quinta-feira (11) através de elos metálicos que se acoplaram em sinturas e pernas de professores formando-se uma “corrente” para o “grito” da consciência coletiva.
Arnaldo Jabor, você estava certo, que “... Sirvam nossas façanhas de modelo a toda terra...”



terça-feira, outubro 9

A MÍDIA GAÚCHA E O TARIFAÇO DE YEDA

Do blog de Marco Weissheimer RS Urgente:
Os editores dos jornais Zero Hora e Correio do Povo entraram em campo para defender o tarifaço proposto pela governadora Yeda Crusius (PSDB). A cobertura dos dois jornais nos últimos dias abandonou qualquer sutileza. A do Correio consegue ser ainda mais escancarada que a de ZH. O jornal exibe os seguintes títulos na edição desta segunda-feira: “Governo aperta cerco à sonegação”, “Corte de cargos trará economia de R$ 7 milhões”, “Serra devolve parte do ICMS a cidadão”. Já a ZH exibe na manchete: “Pacote contra a crise expõe contradição em posições de deputados”. As contradições apresentadas na matéria são as dos deputados que resistem ou se opõem ao tarifaço. O texto fala das contradições de deputados governistas que já aprovaram aumento de impostos em passado recente (governo Rigotto) e de deputados oposicionistas que, segundo ZH, teriam apresentado a mesma receita durante o governo Olívio. Nenhuma linha sobre as contradições de Yeda que foi eleita afirmando que aumentar impostos era coisa do “velho jeito de governar”.

Em sua edição dominical, o veículo da RBS dedicou três páginas ao tema, sendo que uma delas destacava em manchete: “Os inimigos do aumento de ICMS”. No sábado, o jornal dedica um editorial à crise, defendendo que "não é hora de fazer diagnósticos dos descaminhos que levaram à crise” e que é preciso enfrentar o problema de “sustentar um Estado gigante, cada vez mais voraz e ao mesmo tempo incapaz de se autogerir e cumprir com suas obrigações”. Do outro lado do “Estado gigante”, segundo o editorial, está o Rio Grande privado e moderno, que implementa conceitos de qualidade total. O texto sintetiza bem a ideologia que atravessa os governos Britto, Rigotto e Yeda: defesa da “modernidade” do setor privado contra o “anacronismo” do Estado; diluição de responsabilidades e amputação da memória. O que pode significar a afirmação: “não é hora de fazer diagnósticos”?

Durante o governo Britto, os representantes da “modernidade” aplaudiram entusiasticamente e mesmo participaram ativamente das privatizações (caso exemplar da RBS), das políticas de renúncia fiscal, guerra fiscal e de enxugamento do Estado. Diziam, então, que esse era o caminho para o RS crescer. Cresceu? Em artigo na Carta Maior, Miguel Rossetto defende que o conjunto dessas políticas agravaram profundamente a capacidade de financiamento público do Estado. Quando o governo Olívio Dutra procurou questionar temas como os da renúncia fiscal, da matriz tributária e da renegociação da dívida, foi acusado de promover a “insegurança jurídica”, o desrespeito a contratos e a “fúria arrecadatória”. Agora, diz ZH, é hora de esquecer o passado, não ficar perdendo tempo com diagnósticos e apostar nos programas de qualidade total de gestão para enfrentar o “Estado gigante e anacrônico”. O que os deputados e deputadas do chamado campo de esquerda, que derramaram-se em elogios à RBS recentemente, tem a dizer sobre isso? Acham esse discurso que articula política e ideologicamente a direta gaúcha (existe, afinal, uma direita gaúcha?) uma expressão de uma imprensa plural e moderna, exemplo de responsabilidade social?

domingo, outubro 7

O TROLL "ANÔNIMO" DE DOIS IRMÃOS

Um fenômeno cada vez mais comum em blogs e fóruns de internet é o indivíduo que provoca outros membros do grupo, freqüentemente resultando em carregá-los para uma discussão infrutífera e desviando a atenção dos propósitos estabelecidos pelo tópico publicado. Esse tipo de indivíduo tem um nome: troll; a sua prática chama-se trollagem. Seu propósito é provocar e chamar toda a atenção para si mesmo, para inviabilizar o debate do tópico. A trollagem envolve provocar outras pessoas para se envolverem em discussões sem objetivo e consumir seu tempo. O nome deriva de uma prática usada na pescaria onde uma linha esticada é arrastada atrás de um barco para ir fisgando peixes distraídos. Outros textos na Internet definem o troll como um monstro fictício esperando embaixo da ponte para pegar pedestres desavisados. Temos um troll freqüentando nosso blog. Não se trata simplesmente de uma pessoa que pensa diferente, ou que é de direita, ou que defende o continuísmo em Dois Irmãos. Há pessoas que defendem tudo isso e que mantém a disponibilidade de participar de um diálogo e de escutar o que dizem aqueles que pensam diferente dele. Mas esse, serve mesmo para incomodar, não vira o disco e não contribue para nada na discussão. Até aí não tem problema, é até divertido ver o cara escrever aquelas baboseiras (e bota baboseira). Logo de início cheguei a pensar que ele fosse meio maquiavélico, cheguei a ficar com raiva. Mas não, hoje tenho pena do cara, (pelo que escreve da pra ver que não tem capacidade intelectual para perceber o que é ser maquiavélico, nem escrever direito ele sabe). Há várias receitas de se lidar com um troll. Um é simplesmente não publicar seus comentários e o mandar procurar a turma dele. Outro é publicar os comentários e simplesmente ignorá-los. E um terceiro é deixar o troll solto fazendo suas lambanças. Optei pela segunda. E quem seria o Troll "anônimo"?
Mas, não vamos dar muita atenção a ele, se trata de um ciumento, imaginem como deve ser triste a vida de uma pessoa assim,deve ser um frustrado, então vamos deixar o Troll opinar... Será que ele consegue interpretar os textos que escrevo? Sei não, tenho minhas duvidas...