
“O governo do Estado tenta mais uma vez se desobrigar da prestação da educação, repassando-a para os municípios, entes da Federação com menor poder de arrecadação de tributos, e que, portanto, terão mais dificuldades para manter a qualidade da educação”, avalia ainda a direção do CPERS. A municipalização é a porta de entrada para a privatização da educação, acrescenta. E adverte: “Os municípios que caírem no canto da sereia, na impossibilidade de manter a estrutura assumida, irão se socorrer na comunidade. Será o momento em que a privatização se concretizará. O CPERS é historicamente contrário à municipalização por entender que a educação não pode ser vista apenas como uma despesa, mas como um investimento essencial para o desenvolvimento humano, fator fundamental para se ter um desenvolvimento econômico com geração de trabalho e justa distribuição de renda”.
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