Enquanto que para nossa imprensa local, mais especificadamente de Dois Irmãos não existe Governo do Estado só o Governo Federal- no período de 1999/2003 só existia Governo do Estado não existia governo Federal agora reverteu, por que será? A "Mãe Yeda" apronta mais uma. O governo Yeda Crusius (PSDB) anunciou o aumento do parcelamento no pagamento dos salários do funcionalismo público estadual. O limite que era de R$ 2,5 mil nos últimos quatro meses, cairá para R$ 2 mil. A colunista Rosane de Oliveira, de Zero Hora, cita o secretário da Fazenda, Aod Cunha, dizendo que o fechamento das cotas de julho será ainda mais difícil do que nos meses anteriores, por conta do aumento da parcela da dívida, sem o correspondente aumento da receita.
Sobre esse tema, vale a pena lembrar o que escreveu o economista Paulo Muzell, dias atrás: “Concluído o primeiro semestre do ano, os números da fazenda estadual confirmam o péssimo desempenho da receita do seu principal tributo, o ICMS. A receita de junho, em termos reais, caiu 6,5% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Aliás, em apenas um dos seis últimos meses – em maio - a receita teve comportamento positivo; nos outros cinco meses diminuiu. Ao longo do semestre a receita diminuiu 2,8% (em termos reais, corrigida pelo IGP/DI/FGV), o que significa que foram arrecadados a menos 171 milhões de reais em relação ao primeiro semestre de 2006. É difícil de explicar este mau desempenho da receita estadual num ano de franca aceleração econômica, em que o Banco Central e institutos especializados estimam taxas de crescimento do PIB da ordem de 4,5%. E o governo Yeda, na contramão da história, repete à exaustão um discurso de ilusório “equilíbrio fiscal” que, na verdade, leva o Estado à mais absoluta penúria fiscal. E os gaúchos, especialmente os mais pobres, sentem, cada vez mais, os efeitos da piora dos já precários serviços que lhe são prestados”.
CHARGE DE IOTTI, PUBLICADA NO ZH
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