"Desde o início, percebemos que havia jogo ensaiado nas perguntas formuladas pelo relator a depoentes. As perguntas entregues antecipadamente aos depoentes facilitavam as respostas. Conforme a pergunta, o depoente lia a resposta", frisou Marcon Deputado Estadual do PT. Além disso, lembra que até mesmo a imprensa já especulava sobre o fato de o relator ser homem de confiança das concessionárias e da governadora do estado.
Trata-se, na visão de Marcon, de algo da mais alta gravidade, pois envolve a credibilidade da Assembléia Legislativa e da CPI e um conselheiro que já foi ex-prefeito de Porto Alegre, deputado estadual e secretário dos transportes. "Em função disso, Berfran Rosado perdeu a credibilidade e não tem mais como permanecer na relatoria", afirma o deputado, para quem não adianta Villela pedir desculpas a Rosado. "Onde há fumaça, há fogo. Esta Casa sempre prezou pela seriedade. Sempre tivemos diferenças políticas, mas nunca marcamos o resultado antes de começar o jogo. O relator não tem mais condições de prosseguir nos trabalhos. Deputado tem que ter honestidade. Tem que admitir o erro, caso contrário esta CPI vai acabar em pizza".
Para Marcon, a Assembléia tem compromisso com a sociedade gaúcha e com os usuários das praças de pedágio de promover investigações sérias e apresentar um resultado final consistente. "Estamos trabalhando para mostrar à sociedade a caixa preta dos contratos entre concessionárias e o governo estadual. Neste momento, temos mais de 12 requerimentos que não conseguimos aprovar e uma discussão sobre a prorrogação do prazo dos trabalhos da CPI", observou Marcon.
Por Stella Máris Valenzuela
Assessoria de Imprensa da Bancada do PT – AL/RS
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