Postura da base governista na CPI do Detran também pode explicar rejeição do governo Yeda
Mesmo com a necessária relativização dos resultados de pesquisas de opinião pública, que são o retrato de um determinado momento e não compreendem a totalidade do objeto pesquisado, salta aos olhos o levantamento do Ibope divulgado nesta semana que indica a maciça rejeição do governo Yeda. A avaliação de ruim e péssimo soma 49% das opiniões, que somadas à regular chega a 82%. Um resultado dramático que, acredito, revela a percepção dos gaúchos e gaúchas sobre a queda da qualidade dos serviços prestados à população. O desmonte da Educação Pública, a ausência de um projeto de desenvolvimento, a falta de respostas para os problemas de Segurança Pública e Saúde são fatores que repercutem rápida e diretamente na vida das pessoas. Mas chamo a atenção para mais um ingrediente que soma para um desempenho tão negativo. A postura do governo estadual e de sua base de apoio na Assembléia Legislativa, sobretudo na condução dos trabalhos da CPI que investiga a fraude no Detran. Nas últimas sessões, testemunhas amparadas por Hábeas Corpus têm-se negado a responder aos questionamentos dos parlamentares que poderiam conduzir à compreensão dos esquemas montados para desviar mais de R$ 40 milhões dos cofres públicos. A reação dos governistas tem sido de quase cumplicidade com os depoentes, quando era de se esperar uma reação de indignação com o silêncio sobre um tema que revolta a sociedade. Afinal, não caberia aos responsáveis pela gestão da máquina pública a obrigação de lutar para que a fraude seja esclarecida?
Mesmo com a necessária relativização dos resultados de pesquisas de opinião pública, que são o retrato de um determinado momento e não compreendem a totalidade do objeto pesquisado, salta aos olhos o levantamento do Ibope divulgado nesta semana que indica a maciça rejeição do governo Yeda. A avaliação de ruim e péssimo soma 49% das opiniões, que somadas à regular chega a 82%. Um resultado dramático que, acredito, revela a percepção dos gaúchos e gaúchas sobre a queda da qualidade dos serviços prestados à população. O desmonte da Educação Pública, a ausência de um projeto de desenvolvimento, a falta de respostas para os problemas de Segurança Pública e Saúde são fatores que repercutem rápida e diretamente na vida das pessoas. Mas chamo a atenção para mais um ingrediente que soma para um desempenho tão negativo. A postura do governo estadual e de sua base de apoio na Assembléia Legislativa, sobretudo na condução dos trabalhos da CPI que investiga a fraude no Detran. Nas últimas sessões, testemunhas amparadas por Hábeas Corpus têm-se negado a responder aos questionamentos dos parlamentares que poderiam conduzir à compreensão dos esquemas montados para desviar mais de R$ 40 milhões dos cofres públicos. A reação dos governistas tem sido de quase cumplicidade com os depoentes, quando era de se esperar uma reação de indignação com o silêncio sobre um tema que revolta a sociedade. Afinal, não caberia aos responsáveis pela gestão da máquina pública a obrigação de lutar para que a fraude seja esclarecida?
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