
A investigação do TCE foi motivada pelas denúncias encaminhadas pelo vice-governador Paulo Feijó (DEM), no final de 2007. Feijó vem pedindo a demissão de Fernando Lemos (foto), que preside o banco desde 2002, primeiro ano do governo Germano Rigotto (PMDB). Lemos, ligado politicamente ao senador Pedro Simon (PMDB), foi mantido no cargo por Yeda Crusius, que rechaçou os pedidos de Feijó para que ele fosse demitido. As denúncias de Feijó sobre irregularidades no Banrisul foram a razão pela qual o ex-chefe da Casa Civil do governo Yeda, Cézar Busatto (PPS), foi conversar com o vice-governador para fazer-lhe uma “oferta de trégua” em busca de um “modus vivendi”. Na conversa, Busatto diz que o Banrisul é utilizado para financiar campanhas eleitorais do PMDB. Feijó gravou a conversa e divulgou-a. Segundo o TCE, a Faurgs fez uma intermediação de contratos celebrados de modo irregular, “uma fórmula encontrada para burlar o processo licitatório”.
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