O sargento César Rodrigues de Carvalho, que trabalhava como segurança da governadora Yeda Crusius (PSDB/RS), dentro do Palácio, “prestava serviços a jornalistas no acesso a dados”, em especial para o Grupo RBS, cujas TV's são afiliadas à TV Globo.O fato foi admitido pela própria empresa nesta sexta:
"O nome do sargento até agora não havia sido mencionado nas reportagens dos veículos da RBS em respeito ao princípio constitucional de proteção do sigilo de fonte" - diz o grupo.
Ora, fonte do que? De vazamentos de dados proibidos? De relações promíscuas?
Isso é corrupção.
Acessos sigilosos são privativos de funcionários autorizados e não podem ser vazados à imprensa dessa forma.
Mandantes cada vez mais perto do gabinete da governadora tucana
No depoimento que prestou ao promotor Amílcar Macedo, quinta-feira, o sargento identificou aqueles que seriam os mandantes de suas ações dentro do Palácio do Piratini. Entre outros, já foram citados:
- o ex-chefe de gabinete da governadora tucana, Ricardo Lied (hoje trabalhando na coordenação da campanha eleitoral da mesma)
- oficiais da Brigada lotados na Casa Militar.
O promotor acredita que o sargento César é peça de uma engrenagem muito maior. (Do RS Urgente)
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