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segunda-feira, novembro 20

APENAS UM TELEFONEMA ENTRE YEDA E LULA.



Com vários assuntos de interesse do nosso estado para tratar com o Governo Federal, a governadora eleita Yeda Crusius ainda não conseguiu abrir as portas para diálogo com o Governo Lula.
Dívida
O Estado gasta R$ 18 de cada R$ 100 que arrecada para quitar compromissos de dívida com a União. Yeda não insistiu no tema na campanha, mas agora considera fundamental reduzir o peso dessa despesa em pelo menos 20%. Lula já disse que não pode beneficiar apenas os gaúchos.
Lei Kandir
Embora apóie a lei que desonerou de ICMS as exportações, Yeda repete o script de Germano Rigotto: quer que o cofre de Brasília encontre um mecanismo de ressarcimento pelas perdas dos Estados. Yeda vai lutar para que seja encontrada uma regra permanente, que não dependa dos humores do caixa.
Investimentos
A declinante capacidade de investimento do Estado é uma das preocupações de Yeda. Em 2005, o Piratini investiu em obras e melhorias apenas 4,9% do que arrecadou. Renegociar a dívida e ser compensado pela renúncia fiscal na exportação são as saídas prioritárias.

Veja como o presidente Lula e a futura governadora trataram um ao outro nos últimos anos:
Lula
No dia 21 de outubro, durante comício em Canoas, o petista nem pronunciava o nome de Yeda. Lula se referia à tucana como "a adversária", até perguntar aos colegas de palanque o nome dela. Além disso, afirmou:
- No Rio Grande do Sul, venderam quase tudo em nome de uma palavra, choque de gestão. Ela (Yeda) devia ter vergonha de falar a palavra choque, porque o governo dela (de Fernando Henrique Cardoso) foi o governo do apagão, não tinha energia para ter choque.
Em entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, no dia 30 de outubro, o presidente deixou claro que mantém boas relações com 26 dos 27 governadores eleitos:
- A única pessoa com quem eu não tenho uma relação mais próxima é a governadora eleita do Rio Grande do Sul, mas ela é governadora e merece o mesmo tratamento que os outros.
Yeda
No dia 6 de maio de 2003, no início do governo Lula, a deputada federal criticou as regras que determinavam a liberação de verbas a projetos culturais apenas para obras que tivessem contrapartida social e comprometimento com "tradições populares e fortalecimento da identidade nacional":
- O PT majoritário é stalinista. Já sabíamos que a primeira coisa seria o controle da comunicação, mas não pode ser assim com a cultura.
Por meio de requerimento, em janeiro de 2004, no início do segundo ano do governo Lula, a deputada tucana cobrou explicações do então ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, sobre a criação de 2.797 novos cargos no serviço público federal:
- Quero saber que critérios o governo usou para criar esses postos. Não há estudo prévio conhecido para a necessidade desses cargos.

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