Trecho do delirante discurso do senador Pedro Jorge Simon, na tribuna do Senado Federal, em 16 de novembro último, comentando sobre a derrota do governo Yeda, logo em um projeto que "iria reconstruir o Estado".
[...] O Sr. Olívio Dutra na frente, com o Presidente do PT, pela primeira vez o PT presidiu a Assembléia – pela primeira vez! –, e dão uma bofetada no Rio Grande do Sul, e rejeitam o diálogo, e rejeitam o entendimento... Podiam votar contra, não tem problema nenhum. Se votaram contra naquele dia, daí a uma semana votassem contra, mas dessem oportunidade ao debate. Dessem oportunidade! E a governadora Yeda já tinha concordado em retirar o imposto sobre a gasolina, sobre o óleo, sobre o gás... Retirassem! Permitissem esse acordo. Não! Esmagaram, e o Rio Grande do Sul está condenado. Eu até penso que se tivesse chance – eu não entendo, mas disse que não tem chance – de renovar a votação, fazer qualquer coisa. Mas disse que não tem chance. Está morto e liquidado. Esse é o nosso PT do Rio Grande do Sul! [...]
Vale a pena ler a íntegra do discurso aqui. O título é "Discurso em defesa do RS". O senador faz um histórico seletivo (particular e mítico) do legislativo guasca, informando ao Brasil das excelências e da capacidade de bravura e aguerrimento do mesmo, faz conexões com o movimento Farroupilha e a revolução de 30, e mostra o quanto o PT tem traído o Rio Grande, tendo à frente Olívio Dutra, Raul Pont e Arno Augustin.
Em certo momento ele denomina o fato da semana passada de "golpe fantástico" contra o Estado, assim: "Com o apoio de todo o PT. O ex-Governador Olívio Dutra e o Raul Pont, que foi Prefeito de Porto Alegre, também coordenaram esse golpe fantástico".
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O PT está do lado do povo, enquanto que Simon está do lado da governadora Yeda contra o povo. Posição mais que acertada do PT quando coordenou a derrubada do "pacote de impostos" de Yeda.
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