
Agora, o senador fala em “tragédia” e abre fogo contra o ex-governador Olívio Dutra (PT) por não ter conversado com Yeda sobre o pacote. Quanto às fraudes no Detran, que iniciaram no governo Rigotto (PMDB), segundo as investigações da Polícia Federal, Simon segue em silêncio. Nenhuma palavra. Tampouco construiu uma frase sobre a estratégia desastrada do governo Yeda para aprovar o tarifaço na Assembléia. Estratégia esta conduzida por seu companheiro de partido, Luiz Fernando Záchia, chefe da Casa Civil. Do alto desta indignação seletiva, Simon volta a querer dar lições de moral na política gaúcha. Evita bolas divididas em assuntos espinhosos, silencia quando denúncias de corrupção atingem colegas de partido e aliados, e tenta surfar na onda depois que os fatos se concretizam. Nunca é responsável por nada e sempre acaba aparecendo na mídia com o dedo em riste, denunciando a imoralidade e a irresponsabilidade alheia. Tornou-se um especialista em posicionamentos póstumos."
Charge: Eugênio Neves
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