"As portas estavam fechadas e o depoimento não poderia ser vazado, mas o ex-secretário da FATEC manteve na CPI do Detran o que disse na Polícia Federal. Silvestre Selhorst entregou aos deputados o esquema que Carlos Ubiratan dos Santos e Flávio Vaz Netto negaram.Agora é urgente que a CPI revise o que negou à tarde: a reinquirição dos dois ex-presidentes do Detran".
E o José Otávio Germano do PP?
"Sim, ele (José Otávio) estava presente". Eram 2h38min da madrugada da última terça-feira (1º/4) quando Ronaldo Morales, presidente da Fatec no período em que o contrato com Detran foi assinado, fez esta revelação. A afirmação, que a princípio não teria maior relevância, pois José Otávio Germano era secretário de Seguraça na época e o Detran era vinculado a esta pasta, ganhou importância quando Morales confirmou o 'pacote pronto', ou seja, que juntamente com o Detran, a Fatec contratou as sistemistas Newmark, Rio del Sur, Carlos Rosa Advogados e Pensant.
Não foi o que o ex-presidente do Detran na ocasião, Carlos Ubiratan dos Santos, disse na CPI. Aos deputados, ele falou que não sabia que a Fatec subcontrataria outras empresas. As sitemistas são consideradas chave na investigação da fraude, pois tudo indica que o esquema de extorsão, ou recolhimento de propina, passava por elas.
José Otávio Germano limitou-se a dizer que compareceu apenas institucionalmente no cartório, onde o contrato foi assinado. O será que ele quer dizer com isso? Existiria algum outro motivo para ele estar presente que não fosse institucional, representando a Secretaria de Segurança?
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