
A revelação do diálogo entre o vice-governador Paulo Feijó e o chefe da Casa Civil César Busatto, onde este confessa que o Estado está loteado e estatais estão sendo usados para financiar campanhas de partidos da base aliada é gravíssimo. E não se trata de atrito.
As escutas divulgadas pela CPI, e na carta em que Lair Ferst endereçou à Yeda, fica evidente que a governadora sabia do esquema. Além da carta a Yeda Crusius, também foi encontrado na sede de uma das subcontratadas do Detran, a Pensant, um conjunto de atas de reuniões nas quais a quadrilha que desviava recursos do órgão registrou orientações administrativas, divisão de lucros, emissão de notas fiscais frias, lavagem de dinheiro e pagamentos de propinas. Mesmo para os padrões de impunidade do Brasil, é impressionante a desfaçatez dos envolvidos ao colocar no papel o organograma de seus crimes.
As escutas divulgadas pela CPI, e na carta em que Lair Ferst endereçou à Yeda, fica evidente que a governadora sabia do esquema. Além da carta a Yeda Crusius, também foi encontrado na sede de uma das subcontratadas do Detran, a Pensant, um conjunto de atas de reuniões nas quais a quadrilha que desviava recursos do órgão registrou orientações administrativas, divisão de lucros, emissão de notas fiscais frias, lavagem de dinheiro e pagamentos de propinas. Mesmo para os padrões de impunidade do Brasil, é impressionante a desfaçatez dos envolvidos ao colocar no papel o organograma de seus crimes.
O vice-governador Paulo Feijó (DEM) desmentiu hoje a governadora Yeda Crusius (PSDB) e confirmou que o empresário e lobista tucano Lair Ferst captou recursos na campanha eleitoral de 2006.
Enquanto isso tudo acontece, a imprensa gaúcha aumenta o nível da hipocrisia e cinismo, esperamos que os gaúchos honrem seu passado. Pois, “povo que não tem virtude acaba por ser escravo” e, neste caso, torna-se escravo de uma prática maléfica de fazer jornalismo e política.
Charge do Kayser
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