
Em seu depoimento à CPI, o diretor da Fundação Carlos Chagas, Rubens Murillo Marques, afirmou que a entidade não recebeu nenhuma carta-convite para apresentar uma proposta de trabalho, após o fim do contrato que mantinha com a autarquia, em 2003. “Se houvesse licitação, iríamos participar”, garantiu.
Quanto a Chico Fraga, Ferst disse que “ficou surpreso” ao ouvir que ele estaria intercedendo a seu favor. “Meu relacionamento com ele é político. Encontrei com ele algumas vezes mas não tinha qualquer negócio com ele”. Não foi o que disse o ex-diretor-presidente da Fatec, Luiz Carlos de Pelegrini que confirmou, na CPI, que Fraga intercedeu por supostos “direitos” de Lair Ferst junto ao governo.
Na primeira parte de seu depoimento, Ferst negou que tenha trabalhado como coordenador ou captador de recursos na campanha de Yeda Crusius. Mas lançou uma frase enigmática: “eu hoje tenho mais força para destruir do que para construir”. E partiu para a ofensiva, acusando o presidente da Fundação Carlos Chagas de ter mentido na CPI. "A Fatec se baseou no modelo da Fundação Carlos Chagas, que terceirizou inclusive o objeto principal do contrato".
Foto: Guerreiro/Agência Assembléia
Fonte: Blog RS Urgente
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