No final da tarde desta quarta-feira, era possível constatar, junto à base do governo Yeda, uma tendência a reeditar a estratégia adotada no episódio do encontro do ex-secretário do Planejamento, Ariosto Culau, com o empresário lobista Lair Ferst. Naquela ocasião, a oposição já vinha tentando convocar o secretário-geral do governo, Delson Martini para depor na CPI do Detran. Martini vinha sendo pressionado pelo ex-presidente do Detran, Flávio Vaz Netto, que desejava uma audiência urgente com o secretário. Vaz Netto chegou a ameaçar um novo depoimento na CPI, caso não fosse atendido. Com o episódio do “choppinho”, a base governista entregou a cabeça de Culau para salvar a de Martini.
Agora, diante do conteúdo das gravações telefônicas da Operação Rodin, a cabeça de Martini pode ser entregue para preservar a “jóia da coroa”: a governadora Yeda Crusius. Na Assembléia, há quem aposte: os dias de Martini no governo estão contados.
Charge do Kayser
Um comentário:
O impechment é iminente. Dificilmente escaparão da pressão popular. Gaúcho prefere churrasco à pizza.
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