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sábado, agosto 4

E A EDUCAÇÃO PAGA CONTA DA FARRA FISCAL

Não aceito o argumento usado pelo governo Yeda para determinar esta verdadeira esculhambação no ensino médio estadual - a tal da “enturmação” - é de que a medida permitirá um enxugamento do quadro docente, diminuindo o número de professores não-concursados na folha do Estado. É o governo Yeda fazendo, de novo, economia às custas dos serviços públicos essenciais. Enquanto isso...
...os impostos escoam pelo ralo

Se, por um lado, Yeda esgaça a educação pública, por outro segue concedendo benesses fiscais para grandes empresas como fez no último dia 11 de maio quando abriu mão de mais R$ 66 milhões de impostos via Fundopen. Todas as empresas se utilizaram também da modalidade Integrar, que somou R$ 33 milhões a fundo perdido. Ou seja, as empresas deixam de recolher o ICMS atual e após cinco anos de carência, terão outros oito anos para amortizar apenas parte do recurso, porque a outra parte é paga pelo Estado.


...os grandes ganham mas não geram emprego


Além dos novos benefícios, o governo Yeda reduziu o compromisso de geração de empregos de uma grande empresa incentivada com Fundopem. A empresa recebeu em 2005 um incentivo de R$ 17 milhões para gerar 1.898 postos de trabalho, e, agora, teve sua obrigação reduzida para apenas 298. São 1.600 empregos a menos. Mais incrível é que o governo Yeda não reduziu em nada os benefícios da empresa.
...e quem tem mais, não paga


O governo ainda anistiou devedores do ICMS do pagamento de multa e juros de 12 autos de lançamento específicos, beneficiando empresas de grande porte como a Alpargatas e a Companhia Brasileira de Cartuchos, esta última inclusive beneficiária do Fundopem durante o governo Britto.





blog do Bohn Gass

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