
Portanto, Mexa-se!
"Prefeito, vereadores, associações de bairros, idosos, jovens, OAB, CRM, CREA, AJURIS, etc, têm sair do silêncio e protestar contra o crime, temos que gritar contra essa omissão. Sugiro que Prefeitos, vereadores e entidades civis, com apoio irrestrito de jornais, rádios e tevês, lotem em cada cidade da região, 3 ou 4 ônibus, e vamos a Porto Alegre, no Palácio do Piratini, parar a capital e expor, para a mídia local, nacional e internacional, o perverso descaso do governo com a segurança. E, pelo que a história do mundo do crime ensina, ou os honestos falam agora ou o leite talha, pois o próximo passo do crime será organizar máfias que venderão segurança e vão cobrar para eles mesmos não roubar, surrar e matar você...”.
Permita-me pegar o final de um outro artigo dele, esse de 16/02/2001 “...Se o Governador não conceder ou se conceder mas nada fizer, os prefeitos organizarão, em março, a maior concentração da história contra o PT, em Porto Alegre, na frente do Palácio Piratini."
Como são as coisas... Será que o Jornal Dois Irmãos é seletivo? Será que é uma espécie de braço Partidário? Se não, porque agora o Diretor e Jornal não se manifestam? Cadê o Prefeito? Não esqueçam que os prefeitos foram para frente do Palácio Piratini e queimaram o boneco do secretário de segurança da época. E agora? Silencio...
Permita-me pegar o final de um outro artigo dele, esse de 16/02/2001 “...Se o Governador não conceder ou se conceder mas nada fizer, os prefeitos organizarão, em março, a maior concentração da história contra o PT, em Porto Alegre, na frente do Palácio Piratini."
Como são as coisas... Será que o Jornal Dois Irmãos é seletivo? Será que é uma espécie de braço Partidário? Se não, porque agora o Diretor e Jornal não se manifestam? Cadê o Prefeito? Não esqueçam que os prefeitos foram para frente do Palácio Piratini e queimaram o boneco do secretário de segurança da época. E agora? Silencio...
Os jornais desta semana noticiaram que só no primeiro semestre deste ano, 497 pessoas morreram assassinadas na região metropolitana. Não bastasse o número aterrorizante, ficamos sabendo que uma grande parte destes crimes teve característica de execução, ou seja, muitas das vítimas sequer puderam se defender. Isto revela que estamos diante de um altíssimo grau de violência! Elevados índices de assassinatos, geralmente, estão ligados à atuação do crime organizado (tráfico de drogas, roubos de cargas, contrabando etc...) e geram até a suspeita de que estejamos convivendo com matadores de aluguel. O medo toma conta do povo gaúcho, infelizmente. Vejamos o que disse a promotora Lúcia Helena Lima Callegari, da 1ª Vara do Júri da Capital: “...as gangues de drogas em Porto Alegre matam na mesma escala que as do Rio e de São Paulo...” Dias atrás, Zero Hora mancheteou que já havíamos ultrapassado Rio e São Paulo em furto de veículos. Ora, mas se a proporção de assassinatos é a mesma e estamos “na frente” em outros crimes, então somos o Estado mais violento do país? Não, não se trata de alarmismo, mas de realismo. Enquanto isso, nosso secretário de Segurança faz barreiras e quer implantar a Lei Seca e a governadora insiste em dizer que estamos melhorando nesta área. Seria risível se não fosse tão trágico. Ora, um aumento de quase 30% no número de assassinatos é um dado mais do que suficiente para que se afirme, sem medo (ou com todo o medo que isto nos causa), que estamos sim! diante de uma crise na segurança pública do Rio Grande do Sul.
Impossível não lembrar do governo Olívio quando alguns deputados e boa parte da mídia fizeram nascer uma CPI da Segurança na Assembléia Legislativa porque, segundo eles, havia uma crise no setor. Se aquilo era crise, o que é agora? Onde estão aqueles arautos do desespero? Por que se calam? Se eu não tivesse certeza absoluta de que aquela CPI foi um lance de extrema baixeza política, diria que o silêncio de agora é porque, desta vez, no lugar de um inimigo político, o que temos de enfrentar é a violência nua e crua. E esta, senhoras e senhores, não se combate com editoriais e vilanias.
Impossível não lembrar do governo Olívio quando alguns deputados e boa parte da mídia fizeram nascer uma CPI da Segurança na Assembléia Legislativa porque, segundo eles, havia uma crise no setor. Se aquilo era crise, o que é agora? Onde estão aqueles arautos do desespero? Por que se calam? Se eu não tivesse certeza absoluta de que aquela CPI foi um lance de extrema baixeza política, diria que o silêncio de agora é porque, desta vez, no lugar de um inimigo político, o que temos de enfrentar é a violência nua e crua. E esta, senhoras e senhores, não se combate com editoriais e vilanias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário