Maneco escreve: Na foto acima, o senhor de expressão séria que caminha bem ao lado da então candidata Yeda Crusius numa passeata pela Região Metropolitana, em outubro de 2006, na reta final da campanha, chama-se Lair Ferst. Parceiro de partido da governadora, membro do Diretório Estadual do PSDB, ocupante de altos cargos do partido na Assembléia Legislativa (foi, inclusive, Coordenador Geral da bancada do PSDB), Ferst era um dos homens-fortes do grupo de Yeda quando a deputada perseguia o cargo de governadora. Segundo relatos de jornalistas que acompanharam a campanha, uma das tarefas de Ferst era conseguir recursos para a campanha da candidata tucana junto a empresários. Sua presença ao lado da candidata hoje governadora era tão significativa que a colunista política de Zero Hora, Rosane Oliveira, chegou a cogitá-lo como futuro secretário de Estado.
Mas isso foi lá em 2006. Hoje, Ferst está preso na carceragem da Polícia Federal. Motivo: investigações iniciadas em maio o identificaram como lobista e suposto proprietário de empresas laranjas que teriam sido subcontratadas ilegalmente pela Fatec, um fundação ligada à Universidade de Santa Maria que prestava serviços superfaturados ao Departamento Estadual de Trânsito nos governos Rigotto e Yeda. Os dois presidentes do Detran, Carlos Ubiratan dos Santos (governo Rigotto) e Flávio Vaz Netto (governo Yeda) e ainda o atual diretor financeiro da CEEE, Antônio Dorneu Maciel, também foram presos. Ferst, Ubiratan, Vaz Netto e Maciel seriam os primeiros peixes graúdos de uma quadrilha que, pelo que foi apurado pela Polícia Federal até agora, já teria roubado mais de R$ 40 milhões dos cofres públicos.
Ontem, a Federal apresentou a primeira mala de dinheiro da corrupção que envolve o governo tucano do Rio Grande do Sul. Este seria o dinheiro que, conforme as investigações federais, partiria de empresas como a Pensant, cujos donos seriam laranjas de Ferst, e chegariam até os beneficiados - Maciel e Vaz Netto entre outros - em malas pretas levadas pelo contador Rubem Höer. O contador aceitou a delação premiada e confessou o transporte dos valores até o flat onde Maciel residia. Höer disse ainda que a entrega do dinheiro era feita na presença de Vaz Netto. Vendo que, a cada dia, seu governo afunda com novas denúncias e provas sobre seus parceiros de partido e governo, Yeda tenta, desesperadamente, desvincular-se deles. Os fatos, e agora as fotos, porém, dizem o contrário. Uma velha máxima afirma que “contra fatos, não há argumentos”. No caso do Detran, porém, a máxima merece ser ampliada: contra fatos e fotos, não há argumentos. Mas a tucana Yeda tem feito às vezes de avestruz e continua fingindo que nada tem a ver com o maior escândalo de corrupção da história do RS.
Mas isso foi lá em 2006. Hoje, Ferst está preso na carceragem da Polícia Federal. Motivo: investigações iniciadas em maio o identificaram como lobista e suposto proprietário de empresas laranjas que teriam sido subcontratadas ilegalmente pela Fatec, um fundação ligada à Universidade de Santa Maria que prestava serviços superfaturados ao Departamento Estadual de Trânsito nos governos Rigotto e Yeda. Os dois presidentes do Detran, Carlos Ubiratan dos Santos (governo Rigotto) e Flávio Vaz Netto (governo Yeda) e ainda o atual diretor financeiro da CEEE, Antônio Dorneu Maciel, também foram presos. Ferst, Ubiratan, Vaz Netto e Maciel seriam os primeiros peixes graúdos de uma quadrilha que, pelo que foi apurado pela Polícia Federal até agora, já teria roubado mais de R$ 40 milhões dos cofres públicos.
Ontem, a Federal apresentou a primeira mala de dinheiro da corrupção que envolve o governo tucano do Rio Grande do Sul. Este seria o dinheiro que, conforme as investigações federais, partiria de empresas como a Pensant, cujos donos seriam laranjas de Ferst, e chegariam até os beneficiados - Maciel e Vaz Netto entre outros - em malas pretas levadas pelo contador Rubem Höer. O contador aceitou a delação premiada e confessou o transporte dos valores até o flat onde Maciel residia. Höer disse ainda que a entrega do dinheiro era feita na presença de Vaz Netto. Vendo que, a cada dia, seu governo afunda com novas denúncias e provas sobre seus parceiros de partido e governo, Yeda tenta, desesperadamente, desvincular-se deles. Os fatos, e agora as fotos, porém, dizem o contrário. Uma velha máxima afirma que “contra fatos, não há argumentos”. No caso do Detran, porém, a máxima merece ser ampliada: contra fatos e fotos, não há argumentos. Mas a tucana Yeda tem feito às vezes de avestruz e continua fingindo que nada tem a ver com o maior escândalo de corrupção da história do RS.
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