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quarta-feira, dezembro 20

VELHO JEITO DE GOVERNAR

Para lembrar da campanha

Trecho de entrevista da candidata Yeda Crusius ao programa Polêmica, da Rádio Gaúcha, na campanha eleitoral:

Yeda Crusius - O Pacto foi uma iniciativa da Assembléia Legislativa, acima dos partidos, para escancarar a crise fiscal. No Pacto está escrito que não tem aumento de alíquota. O que está acontecendo até agora é que o tarifaço, mesmo existindo, não está conseguindo pagar a folha.

André Machado - Esse é o seu compromisso?

Yeda - É o meu compromisso.

André - Em momento nenhum, daqui a três anos, a senhora governadora vai enviar um projeto à Assembléia alterando para cima qualquer alíquota de imposto?

Yeda - Qualquer alíquota para imposto. Veja bem...

André - Ou criar imposto novo.

Yeda - O meu governo será, desde o princípio, um governo transparente.

Frases idênticas foram ditas na TVCOM e nos debates.

Depois de Eleita...
Uma bomba a caminho

São tão drásticas as medidas esboçadas no pacote em gestação pela equipe da governadora eleita Yeda Crusius, que se torna impossível acreditar na aprovação pela Assembléia. No velho jeito de governar, parte do pacote seria o "bode na sala", para ser retirado nas negociações e tornar o restante mais palatável.
O pacote combina três medidas de alto impacto: a prorrogação do tarifaço que em 2004 elevou as alíquotas do ICMS de combustíveis, telecomunicações e energia elétrica, o aumento da alíquota básica de 17% para 18% e o corte de benefícios fiscais concedidos a setores específicos. A idéia é cortar em até 70% as chamadas desonerações fiscais, o que resultaria num acréscimo de receita de R$ 700 milhões por ano. Com a prorrogação do tarifaço e o aumento do ICMS da maioria dos produtos e serviços em um ponto percentual, o ganho de receita seria de R$ 1,3 bilhão por ano.
A lógica do pacote tem um pouco de Maquiavel: fazer toda a maldade de uma só vez, aproveitando o capital político da governadora recém-eleita. A transparência na apresentação dos números da crise seria o principal argumento para convencer a sociedade a fazer mais um sacrifício. O problema é que esse capital político foi conquistado com a promessa de uma gestão inovadora, sem aumento de carga tributária. O contrário é estelionato eleitoral.

fonte: Página 10 Rosane de Oliveira

terça-feira, dezembro 19

Demitido, repórter da Globo critica direção

Terça, 19 de dezembro de 2006, 18h36
Demitido, Rodrigo Vianna, repórter da TV Globo, critica a direção da emissora.
A TV Globo informa que Rodrigo Vianna encaminhou a mensagem após ter sido informado pela emissora de que seu contrato não seria renovado.
Leia íntegra da carta de Rodrigo Vianna:
LEALDADE
Quando cheguei à TV Globo, em 1995, eu tinha mais cabelo, mais esperança, e também mais ilusões. Perdi boa parte do primeiro e das últimas. A esperança diminuiu, mas sobrevive. Esperança de fazer jornalismo que sirva pra transformar - ainda que de forma modesta e pontual. Infelizmente, está difícil continuar cumprindo esse compromisso aqui na Globo. Por isso, estou indo embora.
Quando entrei na TV Globo, os amigos, os antigos colegas de Faculdade, diziam: "você não vai agüentar nem um ano naquela TV que manipula eleições, fatos, cérebros". Agüentei doze anos. E vou dizer: costumava contar a meus amigos que na Globo fazíamos - sim - bom jornalismo. Havia, ao menos, um esforço nessa direção.
Na última década, em debates nas universidades, ou nas mesas de bar, a cada vez que me perguntavam sobre manipulação e controle político na Globo, eu costumava dizer: "olha, isso é coisa do passado; esse tempo ficou pra trás".
Isso não era só um discurso. Acompanhei de perto a chegada de Evandro Carlos de Andrade ao comando da TV, e a tentativa dele de profissionalizar nosso trabalho. Jornalismo comunitário, cobertura política - da qual participei de 98 a 2006. Matérias didáticas sobre o voto, sobre a democracia. Cobertura factual das eleições, debates. Pode parecer bobagem, mas tive orgulho de participar desse momento de virada no Jornalismo da Globo.
Parecia uma virada. Infelizmente, a cobertura das eleições de 2006 mostrou que eu havia me iludido. O que vivemos aqui entre setembro e outubro de 2006 não foi ficção. Aconteceu.
Pode ser que algum chefe queira fazer abaixo-assinado para provar que não aconteceu. Mas, é ruim, hem!
Intervenção minuciosa em nossos textos, trocas de palavras a mando de chefes, entrevistas de candidatos (gravadas na rua) escolhidas a dedo, à distância, por um personagem quase mítico que paira sobre a Redação: "o fulano (e vocês sabem de quem estou falando) quer esse trecho; o fulano quer que mude essa palavra no texto".
Tudo isso aconteceu. E nem foi o pior.
Na reta final do primeiro turno, os "aloprados do PT" aprontaram; e aloprados na chefia do jornalismo global botaram por terra anos de esforço para construir um novo tipo de trabalho aqui.
Ao lado de um grupo de colegas, entrei na sala de nosso chefe em São Paulo, no dia 18 de setembro, para reclamar da cobertura e pedir equilíbrio nas matérias: "por que não vamos repercutir a matéria da "Istoé", mostrando que a gênese dos sanguessugas ocorreu sob os tucanos? Por que não vamos a Piracicaba, contar quem é Abel Pereira?"
Por que isso, por que aquilo... Nenhuma resposta convincente. E uma cobertura desastrosa. Será que acharam que ninguém ia perceber?
Quando, no JN, chamavam Gedimar e Valdebran de "petistas" e, ao mesmo tempo, falavam de Abel Pereira como empresário ligado a um ex-ministro do "governo anterior", acharam que ninguém ia achar estranho?
Faltando seis dias para o primeiro turno, o "petista" Humberto Costa foi indiciado pela PF. No caso dos vampiros. O fato foi parar em manchete no JN, e isso era normal. O anormal é que, no mesmo dia, esconderam o nome de Platão, ex-assessor do ministério na época de Serra/Barjas Negri. Os chefes sabiam da existência de Platão, pediram a produtores pra checar tudo sobre ele, mas preferiram não dar. Que jornalismo é esse, que poupa e defende Platão, mas detesta Freud! Deve haver uma explicação psicanalítica para jornalismo tão seletivo!
Ah, sim, Freud. Elio Gaspari chegou a pedir desculpas em nome dos jornalistas ao tal Freud Godoy. O cara pode ter muitos pecados. Mas, o que fizemos na véspera da eleição foi incrível: matéria mostrando as "suspeitas", e apontando o dedo para a sala onde ele trabalhava, bem próximo à sala do presidente... A mensagem era clara. Mas, quando a PF concluiu que não havia nada contra ele, o principal telejornal da Globo silenciou antes da eleição.
Não vi matérias mostrando as conexões de Platão com Serra, com os tucanos.
Também não vi (antes do primeiro turno) reportagens mostrando quem era Abel Pereira, quem era Barjas Negri, e quais eram as conexões deles com PSDB. Mas vi várias matérias ressaltando os personagens petistas do escândalo. E, vejam: ninguém na Redação queria poupar os petistas (eu cobri durante meses o caso Santo André; eram matérias desfavoráveis a Lula e ao PT, nunca achei que não devêssemos fazer; seria o fim da picada...).
O que pedíamos era isonomia. Durante duas semanas, às vésperas do primeiro turno, a Globo de São Paulo designou dois repórteres para acompanhar o caso dossiê: um em São Paulo, outro em Cuiabá. Mas, nada de Piracicaba, nada de Barjas.!
Um colega nosso chegou a produzir, de forma precária, por telefone (vejam, bem, por telefone! Uma TV como a Globo fazer reportagem por telefone), reportagem com perfil do Abel. Foi editada, gerada para o Rio. Nunca foi ao ar!
Os telespectadores da Globo nunca viram Serra e os tucanos entregando ambulâncias cercados pelos deputados sanguessugas. Era o que estava na tal fita do "dossiê". Outras TVs mostraram o vídeo, a internet mostrou. A Globo, não. Provava alguma coisa contra Serra? Não. Ele não era obrigado a saber das falcatruas de deputados do baixo clero. Mas, por que demos o gabinete de Freud pertinho de Lula, e não demos Serra com sanguessugas?
E o caso gravíssimo das perguntas para o Serra? Ouvi, de pelo menos 3 pessoas diretamente envolvidas com o SP-TV Segunda Edição, que as perguntas para o Serra, na entrevista ao vivo no jornal, às vésperas do primeiro turno, foram rigorosamente selecionadas. Aquele diretor (aquele, vocês sabem quem) teria mandado cortar todas as perguntas "desagradáveis". A equipe do jornal ficou atônita. Entrevistas com os outros candidatos tinham sido duras, feitas com liberdade. Com o Serra, teria havido, deliberadamente, a intenção de amaciar.
E isso era um segredo de polichinelo. Muita gente ouviu essa história pelos corredores...
E as fotos da grana dos aloprados? Tínhamos que publicar? Claro. Mas, porque não demos a história completa? Os colegas que estavam na PF naquele dia (15 de setembro), tinham a gravação, mostrando as circunstâncias em que o delegado vazara as fotos. Justiça seja feita: sei que eles (repórter e produtor) queriam dar a matéria completa - as fotos, e as circunstâncias do vazamento. Podiam até proteger a fonte, mas escancarando o que são os bastidores de uma campanha no Brasil. Isso seria fazer jornalismo, expor as entranhas do poder.
Mais uma vez, fomos seletivos: as fotos mostradas com estardalhaço. A fita do delegado, essa sumiu!
Aquele diretor, aquele que controla cada palavra dos textos de política, disse que só tomou conhecimento do conteúdo da fita no dia seguinte. Quer que a gente acredite?
Por que nunca mostraram o conteúdo da fita do delegado no JN?
O JN levou um furo, foi isso?
Um colega nosso, aqui da Globo ouviu a fita e botou no site pessoal dele... Mas, a Globo não pôs no ar... O portal "G-1" botou na íntegra a fita do delegado, dias depois de a "CartaCapital" ter dado o caso. Era noticia? Para o portal das Organizações Globo, era.
Por que o JN não deu no dia 29 de setembro? Levou um furo?
Não. Furada foi a cobertura da eleição. Infelizmente.
E, pra terminar, aquele episódio lamentável do abaixo-assinado, depois das matérias da "CartaCapital". Respeito os colegas que assinaram. Alguns assinaram por medo, outros por convicção. Mas, o fato é que foi um abaixo-assinado em defesa da Globo, apresentado por chefes!
Pensem bem. Imaginem a seguinte hipótese: a revista "Quatro Rodas" dá matéria falando mal da suspensão de um carro da Volkswagen, acusando a empresa de deliberadamente não tomar conhecimento dos problemas. Aí, como resposta, os diretores da Volks têm a brilhante idéia de pedir aos metalúrgicos pra assinar um manifesto em defesa da empresa! O que vocês acham? Os metalúrgicos mandariam a direção da fábrica catar coquinho em Berlim!
Aqui, na Globo, muitos preferiram assinar. Por isso, talvez, tenhamos um metalúrgico na Presidência da República, enquanto os jornalistas ficaram falando sozinhos nessa eleição...
De resto, está difícil continuar fazendo jornalismo numa emissora que obriga repórteres a chamarem negros de "pretos e pardos". Vocês já viram isso no ar? Sinto vergonha...
A justificativa: IBGE (e, portanto, o Estado brasileiro) usa essa nomenclatura. Problema do IBGE. Eu me recuso a entrar nessa. Delegados de policia (representantes do Estado) costumavam (até bem pouco tempo) tratar companheiras (mesmo em relações estáveis) como "concubinas" ou "amásias". Nunca usamos esses termos!
Árabes que chegaram ao Brasil no início do século passado eram chamados de "turcos" pelas autoridades (o passaporte era do Império Turco Otomano, por isso a nomenclatura). Por causa disso, jornalistas deviam chamar libaneses de turcos?
Daqui a pouco, a Globo vai pedir para que chamemos a Parada Gay de "Parada dos Pederastas". Francamente, não tenho mais estômago.
Mas, também, o que esperar de uma Redação que é dirigida por alguém que defende a cobertura feita pela Globo na época das Diretas?
Respeito a imensa maioria dos colegas que ficam aqui. Tenho certeza que vão continuar se esforçando pra fazer bom Jornalismo. Não será fácil a tarefa de vocês.
Olhem no ar. Ouçam os comentaristas. As poucas vozes dissonantes sumiram. Franklin Martins foi afastado. Do Bom dia Brasil ao JG, temos um desfile de gente que está do mesmo lado.
Mas sabem o que me deixou preocupado mesmo? O texto do João Roberto Marinho depois das eleições.
Ele comemorou a reação (dando a entender que foi absolutamente espontânea; será que disseram isso pra ele? Será que não contaram a ele do mal-estar na Redação de São Paulo?) de jornalistas em defesa da cobertura da Globo:
"(...)diante de calúnias e infâmias, reagem, não com dúvidas ou incertezas, mas com repúdio e indignação. Chamo isso de lealdade e confiança".
Entendi. Ele comemora que não haja dúvidas e incertezas... Faz sentido. Incerteza atrapalha fechamento de jornal. Incerteza e dúvida são palavras terríveis. Devem ser banidas. Como qualquer um que diga que há racismo - sim - no Brasil.
E vejam o vocabulário: "lealdade e confiança". Organizações ainda hoje bem populares na Itália costumam usar esse jargão da "lealdade".
Caro João, você talvez nem saiba direito quem eu sou.
Mas, gostaria de dizer a você que lealdade devemos ter com princípios, e com a sociedade. A Globo, infelizmente, não foi "leal" com o público. Nem com os jornalistas.Vai pagar o preço por isso. É saudável que pague. Em nome da democracia!
João, da família Marinho, disse mais no brilhante comunicado interno:
"Pude ter certeza absoluta de que os colaboradores da Rede Globo sabem que podem e devem discordar das decisões editoriais no trabalho cotidiano que levam à feitura de nossos telejornais, porque o bom jornalismo é sempre resultado de muitas cabeças pensando".
Caro João, em que planeta você vive? Várias cabeças? Nunca, nem na ditadura (dizem-me os companheiros mais antigos) tivemos na Globo um jornalismo tão centralizado, a tal ponto que os repórteres trabalham mais como bonecos de ventríloquos, especialmente na cobertura política!
Cumpro agora um dever de lealdade: informo-lhe que, passadas as eleições, quem discordou da linha editorial da casa foi posto na "geladeira". Foi lamentável, caro João. Você devia saber como anda o ânimo da Redação - especialmente em São Paulo.
Boa parte dos seus "colaboradores" (você, João, aprendeu direitinho o vocabulário ideológico dos consultores e tecnocratas - "colaboradores", essa é boa... Eu não sou colaborador, coisa nenhuma! Sou jornalista!) está triste e ressabiada com o que se passou.
Mas, isso tudo tem pouca importância.
Grave mesmo é a tela da Globo - no Jornalismo, especialmente - não refletir a diversidade social e política brasileira. Nos anos 90, houve um ensaio, um movimento em direção à pluralidade. Já abortado. Será que a opção é consciente?
Isso me lembra a Igreja Católica, que sob Ratzinger preferiu expurgar o braço progressista. Fez uma opção deliberada: preferiram ficar menores, porém mais coesos ideologicamente. Foi essa a opção de Ratzinger. Será essa a opção dos Marinho?
Depois, não sabem porque os protestantes crescem...
Eu, que não sou católico nem protestante, fico apenas preocupado por ver uma concessão pública ser usada dessa maneira!
Mas, essa é também uma carta de despedida, sentimental.
Por isso, peço licença pra falar de lembranças pessoais.
Foram quase doze anos de Globo.
Quando entrei na TV, em 95, lá na antiga sede da praça Marechal, havia a Toninha - nossa mendiga de estimação, debaixo do viaduto. Os berros que ela dava em frente à entrada da TV traziam uma dimensão humana ao ambiente, lembravam-nos da fragilidade de todos nós, de como nossa razão pode ser frágil.
Havia o João Paulada - o faz-tudo da Redação.
Havia a moça do cafezinho (feito no coador, e entregue em garrafas térmicas), a tia dos doces...
Era um ambiente mais caseiro, menos pomposo. Hoje, na hora de dizer tchau, sinto saudade de tudo aquilo.
Havia bares sujos, pessoas simples circulando em volta de todos nós - nas ruas, no Metrô, na padaria.
Todos, do apresentador ao contínuo, tinham que entrar a pé na Redação. Estacionamentos eram externos (não havia "vallet park", nem catraca eletrônica). A caminhada pelas calçadas do centro da cidade obrigava-nos a um salutar contato com a desigualdade brasileira.
Hoje, quando olho pra nossa Redação aqui na Berrini, tenho a impressão que estou numa agência de publicidade. Ambiente asséptico, higienizado. Confortável, é verdade. Mas triste, quase desumano.
Mas, há as pessoas. Essas valem a pena.
Pra quem conseguiu chegar até o fim dessa longa carta, preciso dizer duas coisas...
1) Sinto-me aliviado por ficar longe de determinados personagens, pretensiosos e arrogantes, que exigem "lealdade"; parecem "poderosos chefões" falando com seus seguidores... Se depender de mim, como aconteceu na eleição, vão ficar falando sozinhos.
2) Mas, de meus colegas, da imensa maioria, vou sentir saudades.
Saudades das equipes na rua - UPJs que foram professores; cinegrafistas que foram companheiros; esses sim (todos) leais ao Jornalismo.
Saudades dos editores - que tiveram paciência com esse repórter aflito e procuraram ser leais às minúcias factuais.
Saudades dos produtores e dos chefes de reportagem - acho que fui leal com as pautas de vocês e (bem menos) com os horários!
Saudades de cada companheiro do apoio e da técnica - sempre leais.
Saudades especialmente, das grandes matérias no Globo Repórter - com aquela equipe de mestres (no Rio e em São Paulo) que aos poucos vai se desmontando, sem lealdade nem respeito com quem fez história (mas há bravos resistentes ainda).
Bem, pelo tom um tanto ácido dessa carta pode não parecer. Mas levo muita coisa boa daqui.
Perdi cabelos e ilusões. Mas, não a esperança.
Um beijo a todos.
Rodrigo Vianna
Fonte: Terra Magazine

segunda-feira, dezembro 18

O MUNDO É VERMELHO


Sou Gremista, mas temos que nos curvar a brilhante conquista do nosso rival. Parabéns Internacional. Parabéns a todos os colorados.

domingo, dezembro 17

PESQUISA APONTA LULA COMO MELHOR PRESIDENTE DA HISTÓRIA DO PAÍS

Às vésperas da transição entre o primeiro e o segundo mandato, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) surge como o presidente mais bem avaliado da história do Brasil e cercado de uma forte expectativa positiva entre a maioria dos brasileiros: 59% esperam um segundo mandato ótimo/bom.
leia mais

sábado, dezembro 16

TARCISIO:"ME SINTO ENVERGONHADO COM QUE ESTÁ ACONTECENDO"

Revoltado com o acordo firmado entre lideranças partidárias para reajustar os salários de deputados e senadores em 91%, o deputado federal Tarcísio Zimmermann prevê que somente uma grande mobilização, com apoio e participação da sociedade, será capaz de revogar tal ato. "A decisão de praticamente dobrar os salários de deputados e senadores é uma afronta ao povo brasileiro, que espera há anos para ter um salário mínimo digno. O Legislativo não está honrando a confiança da população, que tem razões suficientes para estar revoltada", desabafa o parlamentar.
Tarcísio lembra que a bancada do PT apresentou a proposta de reajustar os salários dos parlamentares em 28,4%, correspondente à inflação dos quatro últimos anos, mas que esta alternativa foi descartada pela maioria dos líderes de partidos. "O reajuste aprovado gerará um efeito cascata, que comprometerá ainda mais os orçamentos dos estados e da própria União. Temos que conclamar a população a se manifestar contra esta sandice e a exigir um mínimo de responsabilidade e respeito dos detentores de cargos eletivos. Sinto vergonha do que está acontecendo...".
O deputado acredita que ainda é possível rever tal decisão, uma vez que os parlamentares da próxima legislatura têm a prerrogativa de rever o reajuste e baixar o índice: "É hora de a sociedade manifestar sua contrariedade e exigir que a Câmara e o Senado revejam suas posições. Vou lutar para que isso aconteça", declarou Tarcísio.
Fonte: Assessoria de Imprensa.

quinta-feira, dezembro 14

VERGONHA, DEPUTADOS AUMENTAM O PRÓPRIO SALÁRIO AO EQUIVALENTE A 70 VEZES O SALÁRIO MÍNIMO

Deputados e Senadores que atualmente recebem R$ 12.847,00 vão passar a ganhar R$ 24.500,00, a partir do próximo ano. O reajuste corresponde ao salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e é o teto do funcionalismo público federal.
Como a decisão não será votada no plenário, os presidentes da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), chamaram os líderes para dividir o ônus pelo reajuste. No total foram 20 deputados e seis senadores que votaram pelo reajuste de 90,7%.
O reajuste salarial de 91% que os parlamentares federais se auto-concederam vai onerar as contas da União em pelo menos R$ 174 milhões anuais.
Confira a lista dos parlamentares que votaram a favor do reajuste e o e-mail para você manifestar sua opinião sobre o assunto.
Aldo Rebelo (PC do B-SP):
dep.aldorebelo@camara.gov.br
Renan Calheiros (PMDB-AL):
renan.calheiros@senador.gov.br
Ciro Nogueira (PP-PI):
dep.cironogueira@camara.gov.br
Jorge Alberto (PMDB-SE):
dep.jorgealberto@camara.gov.br
Luciano Castro (PL-RR):
dep.lucianocastro@camara.gov.br
José Múcio (PTB-PE):
dep.josemuciomonteiro@camara.gov.br
Wilson Santiago (PMDB-PB):
dep.wilsonsantiago@camara.gov.br
Miro Teixeira (PDT-RJ):
dep.miroteixeira@camara.gov.br
Sandra Rosado (PSB-RN):
dep.sandrarosado@camara.gov.br
Colbert Martins (PPS-BA):
colbertmartins@camara.gov.br
Bismarck Maia (PSDB-CE):
dep.bismarckmaia@camara.gov.br
Rodrigo Maia (PFL-RJ):
dep.rodrigomaia@camara.gov.br
José Carlos Aleluia (PFL-BA):
dep.josecarlosaleluia@camara.gov.br
Sandro Mabel (PL-GO):
dep.sandromabel@camara.gov.br
Givaldo Carimbão (PSB-AL):
dep.givaldocarimbao@camara.gov.br
Arlindo Chinaglia (PT-SP):
dep.arlindochinaglia@camara.gov.br
Inácio Arruda (PC do B-CE):
dep.inacioarruda@camara.gov.br
Carlos Willian (PTC-MG):
dep.carloswillian@camara.gov.br
Mário Heringer (PDT-MG):
dep.marioheringer@camara.gov.br
Inocêncio Oliveira (PL-PE):
dep.inocenciooliveira@camara.gov.br
Demóstenes Torres (PFL-GO):
demostenes.torres@senador.gov.br
Efraim Moraes (PFL-PB):
efraim.morais@senador.gov.br
Tião Viana (PT-AC):
tiao.viana@senador.gov.br
Ney Suassuna (PMDB-PB):
neysuassun@senador.gov.br
Benedito de Lira (PL-AL):
dep.beneditodelira@camara.gov.br
Ideli Salvatti (PT-SC):
ideli.salvatti@senadora.gov.br

O “NOVO JEITO DE GOVERNAR”!

Depois de passar o primeiro turno da campanha eleitoral criticando a atuação do Governo Rigotto na área da saúde, Yeda Crusios (Governadora Pantalha), anunciou o Secretário da Saúde que vai ter a incumbência de levar a cabo o modelo do “novo jeito de governar”. Até aqui tudo tranqüilo, se não fosse ela, anunciar o secretário do Governo Rigotto Osmar Terra, criticado na campanha pela atuação da saúde. Que “novo jeito de governar” é esse? Tudo que estamos vendo até agora é velho, e o jargão não passou de Marketing Eleitoral.

quarta-feira, dezembro 13

PRÁTICA NO RS 13º DO FUNCIONALISMO SÓ COM EMPRÉSTIMO

O que deveria ser uma solução emergencial virou prática de gestão pública. Pelo quarto ano consecutivo, o governo Germano Rigotto contrairá empréstimo junto ao Banrisul para pagar o 13º salário dos servidores públicos do RS. Desde 2003, a atual administração estadual pretende - através de projeto - institucionalizar o financiamento do 13º salário do funcionalismo. No entanto, emendas de deputados não permitiram que esta transação ocorra sem passar pelo Parlamento. Esta estratégia do governo Rigotto se repetiu no corpo do projeto encaminhado à Assembléia Legislativa e aprovado com uma emenda e com os votos contrários da bancada do PT, na sessão desta terça-feira (12). Foram 35 votos favoráveis e 14 contrários.O vice-líder da bancada, deputado Raul Pont, lembrou que os petistas têm votado contra não só pelo fato de o governo estadual não priorizar o pagamento do salário dos servidores, mas, também, pela prática repetida de afronta e descumprimento da Constituição. Esta proíbe que os Executivos usem os bancos públicos para políticas de empréstimos como esta. Apesar do empréstimo ser feito pelos servidores, quem quita a dívida é o Estado. “Devido aos juros bancários, esta operação onera os cofres públicos”, acrescentou Pont, para quem o atual governo estadual prioriza os grandes em detrimento dos pequenos.

FONTE: Portal PTSUL

LULA PERDEU A OPORTUNIDADE DE FICAR EM SILÊNCIO

Lula perdeu a oportunidade de não falar "bobagem" ao fazer o seguinte comentário: "É a evolução da espécie humana: quem é mais de direita vai ficando mais de centro, quem é mais de esquerda vai ficando social-democrata. As coisas vão confluindo de acordo com a quantidade de cabelos brancos e de acordo com a responsabilidade que você tem. Não tem outro jeito. Se você conhecer uma pessoa idosa esquerdista é porque está com problema. Se acontecer de conhecer alguém muito novo de direita é porque também está com problema. Quando a gente tem 60 anos está no equilíbrio porque a gente não é nem um e nem outro. A gente se transforma no caminho do meio, aquele caminho que precisa ser seguido pela sociedade”.Lula não deveria renegar seu passado, pois graças a ele, foi eleito nosso presidente. Não se esqueça presidente que foi o POVO quem te elegeu e foi a esquerda junto com os movimentos populares que foram pra rua, se dependesse da direita o senhor estaria em qualquer lugar bem longe doPalácio do Planalto... VIVA A ESQUERDA, VIVA AO POVO, VIVA A CLASSE TRABALHADORA.

terça-feira, dezembro 12

LULA É O LÍDER MAIS APRECIADO NA AMÉRICA LATINA, DIZ PESQUISA

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi considerado o líder mais apreciado da América Latina, de acordo com o Informe 2006 do Latinobarómetro, uma pesquisa realizada em 18 países com mais de 20 mil entrevistas, segundo o jornal El País. leia mais

segunda-feira, dezembro 11

CEEE EM RISCO

Na ultima sexta-feira (8), na reunião da Subcomissão de Desverticalização da CEEE, o Deputado Estadual Raul Pont, denunciou que a equipe de transição da governadora Yeda Crusius está trabalhando em um projeto para a venda da CEEE Geração e Transmissão.A denúncia do parlamentar, foi baseada em uma informação divulgada, no último dia 6, pelo boletim eletrônico Relatório Reservado. O informativo revela que a equipe de transição da governadora, planeja vender a CEEE – GT, e ficar apenas com a área de distribuição. “Isso é contrário a tudo que foi votado na Assembléia Legislativa, quando foi aprovada a desverticalização da empresa”, afirmou Pont. De acordo com o parlamentar é necessário que sejam cobrados esclarecimentos da equipe da futura governadora, pois após a posse será mais difícil.Também foi debatido na Subcomissão, a dívida que a Companhia possui com a Fundação CEEE, estimada em cerca de R$ 700 milhões. A Fundação administra o fundo de pensão da Companhia. Entidades de classes questionaram os deputados sobre as garantias de que a Fundação não seria prejudicada com a cisão societária. Os funcionários, afirmaram o interesse de que o crédito junto ao Governo Federal, possa ser utilizado no pagamento dos créditos a Fundação.
fonte: Assessoria de imprensa Dep. Raul Pont.

domingo, dezembro 3

PSDB APRESENTA: "SUCATEAMENTO" ATRIZ PRINCIPAL YEDA CRUSIUS


A medida anunciada na última sexta-feira de fusão da secretaria da cultura com a secretaria de turismo é um retrocesso na área cultural, agora a secretaria vai se tornar apenas em um departamento não levando em conta os movimentos culturais gaúchos que lutaram para ver criada essa secretaria. Yeda começou com o pé “direito”, e “enfiou o pé na jaca”. Para o Deputado Raul Pont, isso significa o sucateamento da cultura, que passaria a ser um departamento, perdendo a capacidade de estabelecer políticas para o setor. “O governo Yeda está encarando a cultura como um espetáculo turístico, não levando em conta correntes culturais e a tornando algo mercantilista,” afirmou Raul..veja mais

UM EXÉRCITO DE MERCENÁRIOS...


DEFINIÇÃO DA FORMA QUE SE COMPORTA UM EXÉRCITO DE MERCENÁRIOS, QUALQUER SEMELHANÇA É MERA COINCIDÊNCIA.
Eficazes no plano militar, esses soldados de ofício, reunidos provisoriamente sob a liderança de um chefe forte, lutam por um soldo e pelo “butim”, mas são totalmente indiferentes ao país de origem, à honra e a legalidade. A ambição dos primeiros mercenários se restringe a ganhar dinheiro e a conquistar um ou dois castelos, mas, conforme os êxitos, a ambição aumenta...

BRASIL ATROPELA POLÔNIA E É BI NO VÔLEI...

A seleção brasileira de vôlei conquistou hoje pela manhã o seu segundo titulo mundial. Depois de ficar campeã pela primeira vez na Argentina em 2002, a seleção se consagrou bi-campeã neste domingo no Japão após "atropelar" a seleção polonesa, com três sets a zero, parciais de 25/12, 25/22 e 25/17. Resultado dos investimentos dos bancos estatais que estão estimulando o esporte e a cultura no nosso país...Valeu seleção...Viva o Brasil...

sábado, dezembro 2

O MOTIVO...

O MOTIVO DA ALIENAÇÃO MENTAL COM MODIFICAÇÃO PROFUNDA DA PERSONALIDADE DO LASIER MARTINS...

sexta-feira, dezembro 1

OS MARAJAS

Lula vai vetar supersálario do judiciário
O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, afirmou ontem que o governo poderá vetar emendas ao projeto que aumenta o salário dos servidores do Judiciário. Segundo o ministro, ainda não foi feito o cálculo sobre o impacto dessas emendas, mas disse que uma delas, a que estende gratificação a todos os servidores do Poder Judiciário gera um acréscimo de R$ 300 milhões nas despesas públicas.O reajuste, segundo Paulo Bernardo, pode ter um impacto nas despesas de R$ 5,1 bilhões até 2008. O ministro disse que a extensão da gratificação a todos os servidores do Judiciário poderá ser considerada inconstitucional, embora ainda esteja sendo avaliada pelo governo.A repercussão negativa das propostas de aumentar os salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e criar um jetom para os integrantes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) fez com que os dois projetos saíssem da pauta de votação da Câmara nesta semana. O do STF prevê um aumento dos atuais R$ 24,5 mil para R$ 25,7 mil. E o do CNJ proporcionaria aos 14 membros do conselho um aumento de R$ 23,2 mil para R$ 28,8 mil, por conta da incorporação de gratificações aos salários. Já Ellen Gracie, presidente do CNJ e do STF, passaria a ganhar R$ 30,3 mil.

TO SENTINDO CHEIRO DE GOLPE NO AR...


Olha a imprensa orquestrando um golpe para tentar desmoralizar uma das principais Estatais do Brasil. Será que estão querendo jogar a opinião pública contra as estatais? Não cheira golpe? Tenho visto que a globo está se esforçando para mostrar que a gestão privada tem mais êxito... Humm ainda bem que o povo brasileiro disse não aos privatistas de plantão... Estamos livres por 4 anos dessa turma... Más já preparam terreno para 2011.

APRESENTAÇÃO EXCLUSIVA



Na seqüência da pizza servida no Conselho de Ética do Senado, a Câmara já prepara a sua massa, mas deve optar por uma receita mista.Nas próximas semanas, pelo menos três deputados incluídos no relatório parcial da CPI dos Sanguessugas devem ter os pedidos de cassação arquivados por alegada falta de provas: Laura Carneiro (PFL-RJ), Jonival Lucas (PTB-BA), Wellington Roberto (PL-PB). Os demais processos estão atrasados. Relatores de cinco deles dizem que pedirão a cassação dos investigados: Lino Rossi (PP-MT), Cabo Júlio (PMDB-MG), Nilton Capixaba (PTB-RO), João Caldas (PL-AL) e José Divino (sem partido-RJ). Mas ninguém acredita que haja tempo para votar os pareceres neste ano.

quarta-feira, novembro 29

VEREADORA DO PP GAÚCHO RECEBIA BOLSA FAMÍLIA

Mais um vez surgem denúncias sobre o cadastramento do Bolsa Família. Nem todo mundo que recebe a ajuda do governo precisa do dinheiro. Mas desta vez, na cidade de Engenho Velho, no interior do Rio Grande do Sul, o caso pode ser considerado inusitado. Uma das beneficiárias do programa é a presidente da Câmara dos vereadores.Gersi Soares Floriano, do PP, mora com o marido e os dois filhos. A renda da família é de R$ 1.600, contando o salário de vereadora, que é de R$ 600. Mesmo assim, a vereadora é beneficiária do programa do governo federal. Gersi chegou a negar que recebesse o benefício, mas depois mostrou o cartão e confirmou que desde junho deste ano saca R$ 15 todos os meses, sempre no dia 4.O dinheiro que a vereadora recebe é para um dos filhos, de 13 anos, e vem do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, um dos benefícios pagos pelo Bolsa-Família (Peti), destinado às famílias com renda per capita de até R$ 120 reais. A vereadora declarou que ela, junto com o marido e os dois filhos, recebem 400 reais por mês.No município de 2 mil habitantes, 183 pessoas estão cadastradas no Bolsa-Família. O responsável pelo programa na cidade, Elio Tomazini, afirmou que não sabe por que a presidente da Câmara esta incluída entre os beneficiários. O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome já bloqueou o pagamento e vai pedir à prefeitura de Engenho Velho que investigue o caso. Se a irregularidade for comprovada, o benefício será cancelado e a vereadora terá que devolver o dinheiro.veja mais
ProUni

Alunos podem se inscrever no ProUni a partir desta quarta-feira
Os estudantes que desejam concorrer a bolsas de estudos integrais ou parciais do Programa Universidade para Todos (ProUni ) do Ministério da Educação (MEC ) podem preparar os documentos. As inscrições serão abertas nesta quarta-feira (29) e estendem-se até 16 de dezembro. A inscrição deve ser feita na pagina eletrônica do ProUni.O MEC divulgará os nomes dos selecionados em 20 de dezembro, pela internet. Para concorrer às bolsas, os candidatos devem atender a uma série de exigências. Entre elas, ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem ) em 2006 e obtido, na prova escrita e na redação, nota média igual ou maior a 45; ter cursado todo o ensino médio em escola da rede pública ou em escola privada na condição de bolsista integral.
Para concorrer à bolsa integral, o estudante deve comprovar renda per capita familiar de até um salário mínimo e meio (R$ 525, em valores de hoje). Para a bolsa parcial, de 50% do valor da mensalidade, renda per capita familiar de até três salários mínimos (R$ 1.050).
Aos alunos autodeclarados negros, indígenas ou com deficiência, o ProUni reserva cotas que obedecem à porcentagem dessas populações por estado, segundo pesquisa de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os professores da educação básica concursados, no exercício da atividade e que não tenham cursado licenciatura, normal, superior ou pedagogia não precisam comprovar rendimento para concorrer à bolsa.Criado em 2004, o ProUni começou a operar no primeiro semestre de 2005. Naquele ano, foram oferecidas 112.275 bolsas e, em 2006, nos processos seletivos do primeiro e do segundo semestres, 138.668.

VITÓRIA CONTRA O PRECONCEITO

FHC VAI COORDENAR REFORMULAÇÃO DO PSDB

sexta-feira, novembro 24

A ELITE EM GRANDE FORMA


Enquanto isso...Num casamento de Banqueiro...
O mais famoso autor de contos de fadas, La Fontaine não faria melhor. O arquiteto francês Alain Raynaud, responsável pela construção dos encantadores palácios do estilista Valentino na Europa, em poucos dias transformou um terreno no nobre bairro do Morumbi, em São Paulo, em autêntico palácio neoclássico italiano. A decoração, marcada pela sofisticação e grandiosidade, ficou a cargo da designer e socialite nova-iorquina Mica Ertegun, casada com o fundador da gravadora Atlantic Records, nos Estados Unidos, e responsável pelo design interno do Hotel Carlyle, em Nova York, e dezenas de apartamentos em Southampton, o paraíso dos milionários americanos. No interior desse palácio cinematográfico, foram erguidas três grandes tendas. A primeira reproduzia com fidelidade uma sinagoga capaz de abrigar 1,5 mil pessoas confortavelmente sentadas. Em lugar das paredes de alvenaria, cortinas brancas drapeadas com altura de dez metros foram ornadas com dez vitrais de três metros de altura estampando motivos hebraicos. A chupá, local onde tradicionalmente os rabinos abençoam os noivos, foi toda forrada com delicadas heras, as plantas trepadeiras desejadas pelos reis. Na segunda tenda, as falsas paredes lembravam azulejos portugueses e reproduziam com perfeição um amplo terraço. Entre as mesas, foram espalhadas ilhas de plantas que transmitiam um sensação de amplitude e bem-estar absoluto. A terceira e última tenda remetia ao ambiente de uma ampla e sofisticada sala de refeições. Palmeiras gigantescas compunham uma rica decoração tropical.
Foi nesse cenário que na noite da terça-feira 14 realizaram-se a cerimônia e a festa do casamento de Alberto Safra, filho do banquiero Joseph e de Vicky Safra, com Maggy Candi. Uma celebração digna das famílias reais européias. Apenas 1,2 mil privilegiados tiveram a oportunidade de freqüentar por nove horas o palácio neoclássico dos Safra.
O reeleito governador de Minas Gerais, Aécio Neves, acompanhado pela filha Gabriela e pela ex-mulher Andréa Falcão, é encaminhado para a mesma mesa onde estão o senador José Sarney e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e sua mulher, Ruth. Desinibido e acostumado a festas de pompa, Aécio se mostrou bem à vontade. Não permaneceu muito tempo sentado. O governador mineiro, segundo a colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, ficou boa parte do tempo em um canto trocando silenciosas idéias com Geraldo Alckmin, o ex-governador de São Paulo, recém-derrotado na disputa presidencial. Um empresário e atento observador do cenário político brasileiro estava na mesa ao lado e comentou baixinho com a mulher: “Os dois estão tramando. Repare como conversam bem longe do Serra”, referindo-se ao governador eleito de São Paulo. Poderiam, é verdade, estar traçando os destinos do PSDB, mas com certeza não tinham na conversa, naquele momento, nenhuma preocupação com a cruel distribuição de renda no País. Também foi registrado pela colunista que, sempre muito preocupado com os rumos da política econômica brasileira, um banqueiro francês que dividia mesa com banqueiros brasileiros não deixou passar em branco a atenção que aquele refinado grupo de pessoas dedicavaa Aécio e perguntou a Fernando Henrique quem era aquele cidadão tão cortejado. Oex-presidente respondeu bem a seu feitio: “É o futuro presidente do Brasil.” Obanqueiro apenas sorriu.
Terminado o coquetel, novamente as recepcionistas entraram em ação. Agora para transferir os convidados ao salão onde foi servido o jantar. Na terceira e última tenda, todos foram distribuídos em mesas de 12 lugares dispersas ao redor de um enorme espelho d’água ornamentado com 30 pequenas fontes. Durante o jantar, uma orquestra com cerca de 40 músicos animou o ambiente com músicas da década de 60. Coeur de salmon defumado com ovas de peixe, atum, robalo e carnes nobres importadas da Argentina foram oferecidos com fartura. Na sobremesa, agrados para todos os gostos, com ênfase especial aos doces sírios. Revista Istoé, para ver mais:
  • A Elite em Grande Forma
  • O EVEREST DA GLOBO.

    Se 1,7 milhões é uma "Montanha" R$ 20.000.000,00 é o Everest...
    Globo - Criança EsperançaVocê sabia que está pagando o imposto de renda da Rede Globo?
    Quando a Rede Globo diz que a campanha Criança Esperança não gera lucro, é mentira. Porque, no mês de abril do ano seguinte, ela (TV Globo) entrega a declaração do imposto de renda da empresa com o seguinte desconto: Doação feita à Unicef no valor de (aqui vem o valor arrecadado no Criança Esperança). Ou seja, a Rede Globo desconta pelo menos 20 e tantos milhões do imposto de renda graças aos ingênuos que fazem as doações ao Criança Esperança.Atenção: você não pode colocar no seu imposto de renda que doou 7, 15, 30 ou mais reais para o Criança Esperança. Sabe por que você não pode? Porque Criança Esperança é uma "marca" somente e não é uma entidade beneficente.Entretanto, a doação feita com o seu dinheiro diretamente para o Unicef é aceita pela Receita, porque a UNICEF é uma organização internacional beneficente.Não houve crime nenhum aí. Você doou à Rede Globo um dinheiro que realmente foi entregue à Unicef, porém ele é descontado na Receita Federal como doação da Rede Globo e não sua.A UNICEF TEM BONS PRÓPOSITOS E REALIZAÇÕES INTERESSANTES NO BRASIL E NO EXTERIOR. VISITE O SITE www.unicef.org.br CONHEÇA-A E FAÇA A SUA DOAÇÃO DIRETAMENTE: futurocrianca@unicef.org

    ANTES ERA O GERALDO AGORA É A GLOBO


    Chamada do Jornal o Globo:Dossiê: há 70 dias, petistas omitem origem de dinheiro - A origem do R$ 1,7 milhão que seria usado por petistas para comprar um dossiê contra candidatos tucanos ainda é misteriosa 70 dias depois de a PF apreender a montanha de dinheiro. Chamados de "aloprados" pelo presidente Lula, todos os petistas envolvidos adotaram a mesma versão: não participaram da negociação de valores e não sabem de quem é o dinheiro. Ontem foi a vez de Expedito Veloso, ex-diretor do Banco do Brasil, e Oswaldo Bargas, ex-secretário do Ministério do Trabalho, apresentarem a mesma desculpa dos demais. Para a CPI, os dados obtidos com a quebra de sigilo mostram que todos os petistas participaram diretamente da operação.

    quinta-feira, novembro 23

    COMISSÃO DO TRABALHO.

    Salário Mínimo de R$ 400,00 é aprovado pela Comissão de Trabalho
    A Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara Federal aprovou ontem emenda ao Orçamento da União, de autoria do deputado Tarcísio Zimmermann (PT-RS), propondo um salário mínimo de R$ 400 para 2007.
    Segundo o deputado Tarcísio Zimmermann, "é importante registrar que a Comissão do Trabalho, muito antes que se constituísse o debate nacional sobre o tema, já havia indicado os valores que acabariam vigorando para o salário mínimo de 2005 e 2006: primeiro de R$ 300 e depois de R$ 350", disse.
    Por isso, afirmou, "acreditamos que o valor de R$ 400 seja um valor que pode indicar um acordo entre o movimento sindical, que reivindica R$ 420, e o Governo, que oferece R$ 375, para o mínimo de 2007 – válido a partir do mês de março". Segundo o deputado, o valor de R$ 400 preserva a idéia de assegurar um reajuste real (acima da inflação), "considerável, mas que não inviabilize a Previdência Social".

    quarta-feira, novembro 22

    REFORMA AGRÁRIA

    Aracruz quer comprar área de terra reivindicada pelo MST
    Empresa negocia compra de parte da Fazenda Southall, no RS. Área foi desapropriada pelo governo federal em 2003, mas STF suspendeu processo. Sem-terra retomam marcha e ruralistas prometem impedir entrada do MST na região. Marco Aurélio Weissheimer - Carta Maior:
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  • DO “CAFÉ-COM-LEITE” AO CHIMARRÃO

    A Governadora eleita Yeda Crusius, “chilrava” aos quatro cantos que tinha “um novo jeito de governar”, passado um mês de sua eleição, a “tucana paulista” ainda não esboçou em nenhum momento como é esse “novo jeito de governar”, ao que tudo indica, ela ainda está à procura, foi o que ocorreu essa semana onde a “tucana” se deslocou para Minas Gerais junto com um grupo de assessores e mostrou-se satisfeita com o trabalho milagroso do Governador Aécio Neves. “A experiência mineira deve servir de modelo. No período de transição e no início do governo, estaremos em Minas avaliando o resultado de cada ação. A realidade gaúcha é diferente, mas a técnica pode ser a mesma”, disse Yeda ao jornal Zero Hora. Ficam dúvidas... Se esse “novo jeito de governar” já existia em MG porque a “tucana” não usou como exemplo durante a campanha? Ou ela realmente não sabia o que estava falando quando se referia ao “novo jeito de governar”?

    DEMAGOGIA.

    o PFL partido que sempre falou mal do Programa "Bolsa Família", chamando esse programa de esmola, desceu das tamanca num ato de demagogia a oposição aprovou propósta do senador Efraim Morais (PFL-PB) autorizando o 13º salário do Bolsa família. Efraim Morais apresentou o projeto em setembro deste ano, antes do primeiro turno das eleições presidenciais.
    Mas uma vez, o Brasil teve a prova que essa turma PSDB/PFL não querem o bem para o nosso país. O líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR) não pediu verificação dos votos, o que poderia derrubar a proposta.- É inconstitucional porque é um projeto com origem no Legislativo que cria despesa continuada para o Executivo sem indicar receita - reagiu Jucá.

    terça-feira, novembro 21

    VÃO DEFENDER O POVO?

    PARA QUEM AINDA TINHA ALGUMA DUVIDA



    Ditadura
    Documentos provam participação dos EUA no golpe de 64
    Os Estados Unidos participaram efetivamente da queda do presidente João Goulart ao oferecer ajuda militar aos conspiradores brasileiros, disse o professor de história da UFRJ Carlos Fico, em entrevista ao jornalista Paulo Henrique Amorim nesta segunda-feira (20). Fico descobriu documentos em Washington que comprovam a participação americana no golpe militar de 31 de março de 1964 no Brasil, através de um “plano de contingência” redigido três meses antes do golpe. Este “plano de contingência” jamais foi revelado, antes.A revelação sobre a descoberta foi apresentada no último domingo no programa “Fantástico”, da TV Globo, em reportagem do repórter Vinícius Dônola.“O que está no plano é a entrega em solo brasileiro através de uma ponte aérea de 110 toneladas de armas e munições”, afirmou Fico. O armamento seria levado até Campinas (interior de São Paulo). Segundo o professor, entre as armas havia o “CE, um gás lacrimogêneo mais poderoso para controle de multidões, protesto. Tudo indica que eles estavam preocupados com a hipótese de haver uma reação do João Goulart seguida de manifestações populares”. Carlos Fico disse que “havia a possibilidade” de os americanos fazerem uma intervenção militar, mas isto não estava no plano.Segundo Fico, “esse plano norte-americano previa, de maneira muito precisa, aquilo que aconteceu no golpe de 31 de março. Então, sugere que a conspiração foi articulada fortemente com a embaixada norte-americana e os brasileiros”. “A embaixada entrou numa espécie de ação conjugada, como se diria hoje, vestiu a camisa, talvez, dessas idéias que, com certeza, partiram da amizade entre o adido militar Vernon Walters e o presidente Castelo Branco e o embaixador”, explicou o historiador. O arquivo americano sobre o golpe no Brasil foi desclassificado, ou seja, deixou se ser secreto, sendo transferido do Departamento de Estado americano para o Arquivo Nacional, em Washington.

    segunda-feira, novembro 20

    APENAS UM TELEFONEMA ENTRE YEDA E LULA.



    Com vários assuntos de interesse do nosso estado para tratar com o Governo Federal, a governadora eleita Yeda Crusius ainda não conseguiu abrir as portas para diálogo com o Governo Lula.
    Dívida
    O Estado gasta R$ 18 de cada R$ 100 que arrecada para quitar compromissos de dívida com a União. Yeda não insistiu no tema na campanha, mas agora considera fundamental reduzir o peso dessa despesa em pelo menos 20%. Lula já disse que não pode beneficiar apenas os gaúchos.
    Lei Kandir
    Embora apóie a lei que desonerou de ICMS as exportações, Yeda repete o script de Germano Rigotto: quer que o cofre de Brasília encontre um mecanismo de ressarcimento pelas perdas dos Estados. Yeda vai lutar para que seja encontrada uma regra permanente, que não dependa dos humores do caixa.
    Investimentos
    A declinante capacidade de investimento do Estado é uma das preocupações de Yeda. Em 2005, o Piratini investiu em obras e melhorias apenas 4,9% do que arrecadou. Renegociar a dívida e ser compensado pela renúncia fiscal na exportação são as saídas prioritárias.

    Veja como o presidente Lula e a futura governadora trataram um ao outro nos últimos anos:
    Lula
    No dia 21 de outubro, durante comício em Canoas, o petista nem pronunciava o nome de Yeda. Lula se referia à tucana como "a adversária", até perguntar aos colegas de palanque o nome dela. Além disso, afirmou:
    - No Rio Grande do Sul, venderam quase tudo em nome de uma palavra, choque de gestão. Ela (Yeda) devia ter vergonha de falar a palavra choque, porque o governo dela (de Fernando Henrique Cardoso) foi o governo do apagão, não tinha energia para ter choque.
    Em entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, no dia 30 de outubro, o presidente deixou claro que mantém boas relações com 26 dos 27 governadores eleitos:
    - A única pessoa com quem eu não tenho uma relação mais próxima é a governadora eleita do Rio Grande do Sul, mas ela é governadora e merece o mesmo tratamento que os outros.
    Yeda
    No dia 6 de maio de 2003, no início do governo Lula, a deputada federal criticou as regras que determinavam a liberação de verbas a projetos culturais apenas para obras que tivessem contrapartida social e comprometimento com "tradições populares e fortalecimento da identidade nacional":
    - O PT majoritário é stalinista. Já sabíamos que a primeira coisa seria o controle da comunicação, mas não pode ser assim com a cultura.
    Por meio de requerimento, em janeiro de 2004, no início do segundo ano do governo Lula, a deputada tucana cobrou explicações do então ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, sobre a criação de 2.797 novos cargos no serviço público federal:
    - Quero saber que critérios o governo usou para criar esses postos. Não há estudo prévio conhecido para a necessidade desses cargos.

    DIA NACIONAL DA CONSCIÊNCIA NEGRA.


    20 de novembro marca a morte de Zumbi dos Palmares, em 1695, um dos líderes do Quilombo dos Palmares, núcleo de resistência negra à escravidão no país.

    domingo, novembro 19

    YEDA NO JÔ.


    Nossa governadora eleita deu uma demonstração, no Programa do Jô, de que sabe tudo sobre a cultura e tradição local: como por exemplo referir-se à Teixeirinha como " o cantor do churrasquinho de mãe" (essa foi forte), quem sabe foi o gauchinho de lenço no pescoço (que aparecia no programa político dela falando mal do PT e do Olívio), quem deve ter soprado no ouvido dela...risos....No teste de gauchismo para a tucana, Jô quis saber o que era uma pantalha, ao que Yeda respondeu: uma peça da indumentária gaúcha. O apresentador contestou, afirmando que se trata da cúpula do abajur (explicação semelhante à encontrada no Novo Aurélio – Dicionário da Língua Portuguesa para a palavra de origem espanhola pantalla). (Conhece tudo)... Olha o Charge do Tacho publicada no Jornal NH de quinta-feira 9 de Novembro pag.14.
    Para relembrar Yeda Crusius...

    Vamos ficar atentos...

    O PERFIL DA GOVERNADORA "PANTALHA".


    A Governdora "Pantalha".
    Uma reportagem de Zero Hora 19 de novembro de 2006, traz comentários sobre o "jeito" da futura governadora. Apoiadores de Yeda, dizem que ela é conhecida pela personalidade forte. Quem já enfrentou a tucana nos embates nas instâncias partidárias diz que ela tem momentos de raiva e posições autoritárias - tanto que a deputada recebeu internamente o apelido de "princesa". - É difícil se aproximar de Yeda - diz um colega de partido. Um outro líder tucano afirma que a futura governadora tem dificuldade em agregar. Ele lembra que Yeda ajudou a atrair os deputados Paulo Brum, Júlio Redecker e Nelson Marchezan Júnior para o partido, mas acabou tendo atritos com os três. - É uma pessoa com dificuldade para ouvir - afirma.
    Deus que nos ajude...
    Classe Media

    Max Gonzaga nessa música foi fantástico. Conseguiu traduzir a forma como a classe média se comporta.
    Requião:" Por que a Globo mente tanto? Por que a Globo desinforma? Que interesse serve a Globo?”

    “Afinal de contas o que quer a Globo com o Paraná e com o nosso povo? Por que a Globo mente tanto? Por que a Globo desinforma? Que interesse serve a Globo?”, questionou o governador do Estado, Roberto Requião, sobre a série de reportagens com a qual a emissora tenta denegrir o Porto de Paranaguá. E denunciou: “Eles fazem elogio da privatização e a crítica do extraordinariamente eficiente Porto de Paranaguá”

    Pressionada por empresários, governo e trabalhadores do Porto, a Globo foi obrigada a se retratar pelas “inverdades” divulgadas por pelo menos quatro jornalistas. O “erro” foi admitido na edição de sexta-feira, dia 10, do Jornal Nacional por Willian Bonner, editor-chefe e âncora da emissora.

    “Nesta semana, o Jornal Nacional errou ao mencionar filas quilométricas de caminhões em Paranaguá. Estas filas praticamente sumiram desde a implantação do novo sistema de controle do embarque de cargas, em 2004”, disse Bonner.

    Durante uma série, em que procura sustentar a privatização dos Portos Marítimos do Brasil, a “reportagem” do Jornal Nacional usou como exemplo de “ineficiência” da administração pública exatamente o Porto de Paranaguá, entre os mais eficientes do país. Longe de exemplificar o dia-a-dia do Porto, a “reportagem” utilizou imagens de arquivo gravadas há seis meses e durante um recadastramento, chegando a afirmar que, “o congestionamento começa no porto e chega a Curitiba - a 90 quilômetros de distância”.

    Não poderia estar mais longe da verdade.

    Em carta enviada à emissora, Benedito Pires Trindade, secretário de Imprensa do Governo do Paraná, esclarece à emissora que “desde que foi reorganizado pelo atual governo o Porto não tem mais filas. A nova logística exige que os caminhões que chegam ao Porto estejam com as suas cargas negociadas e prontas para serem descarregadas nos terminais e embarcadas nos navios. Hoje, reafirme-se, só desce a Paranaguá o caminhão com a carga já vendida e o embarque programado”.

    Mas não foi esta a pior “inverdade” divulgada pela Globo sobre o Porto de Paranaguá.

    “No Bom Dia Brasil, eles fizeram duras críticas ao Governador Roberto Requião, por causa, mais uma vez do Porto de Paranaguá”, conta Benedito Trindade. Na ocasião, o jornalismo da Globo disse que a verificação feita pelo Porto para separar a soja transgênica, “certamente deve demorar muito tempo” e que isso estaria contribuindo para formação de filas no Porto. “Senhores, para verificar se a soja é transgênica ou não, não se demora mais do que 2 minutos, como qualquer pessoa bem informada sobre esse procedimento sabe”, esclarece novamente a Secretaria de Imprensa do Governo do Paraná.

    A Globo foi ainda mais além na tentativa de “demonstrar” a “ineficiência” da gestão pública: “Informaram que de janeiro a março de 2004, por causa de tantos gargalos, o Porto de Paranaguá havia exportado apenas 293 milhões de toneladas de soja, contra 669 milhões de toneladas exportadas no mesmo período do ano anterior”. Muito calmamente, Trindade responde que, “senhores, o mundo não produz 293 milhões de toneladas de soja, muito menos, 669 milhões. A atual safra mundial, segundo números otimistas, deve chegar a 224 milhões de toneladas”.

    Agora, “se alguns terminais privados (caso os senhores não saibam há terminais privados no Porto) não adotam a mesma logística e às vezes se enroscam em filas, a ineficiência acaba sendo atribuída ao terminal público, como fez Pedro Bial”, em sua “Caravana” pelo Brasil. “De todo modo, caso a Globo queira ter uma noção exata do que acontece no Porto de Paranaguá pode acessar www.portosdoparana.com.br e terá ao vivo, 24 horas por dia, todas as informações que queira”, completou o secretário de governo.
    A Vontade dos Eleitores Brasileiros

    Pronunciamento do Presidente Lula após a reeleição.
    COM A FORÇA DO POVO.

    O POVO NÃO OUVE MAIS OS GRANDES MEIOS DE COMUNICAÇÃO.VIVA O POVO BRASILEIRO.